sábado, 22 de janeiro de 2011

Ferrari 250 Testa Rossa (1958)





Miniatura de escala 1:18, que faz parte da coleção “COLLEZIONE CLASSICO”, lançada pelos Postos Shell no ano de 2002.

Sobre o modelo F 250 Testa Rossa

          Minha quarta postagem, faz uma viajem no tempo e traz à cena uma supermáquina que, entre 1957 e 1958 foi produzida em um total de 22 unidades, participou de 19 corridas entre 1958 e 1961, e venceu em 10 oportunidades. Estamos falando de uma das mais belas macchinas já produzidas pela casa de Maranello, o F 250 Testa Rossa.

          O F 250 Testa Rossa (ou cabeça vermelha, porque os cabeçotes eram desta cor), é a prova de como a Ferrari sempre teve grande consideração pelos clientes desportistas. O carro foi, de fato, estudado, projetado e realizado à medida do “gentleman driver”, que tantos louros trouxeram à Scuderia Ferrari. Os pilotos que tinham experimentado o famoso F 500 TRC, desenvolvido por Sergio Scaglietti, com o Testa Rossa dispunham de um carro mais ou menos igual – a carroceria era a mesma, assim como a notável maneabilidade –, mas com um motor muito mais potente. De fato, uma vez mais, Enzo Ferrari foi astuto: sabia que os regulamentos iam ser alterados e que a cilindrada máxima da categoria protótipos seria reduzida para 3000 cc, pelo que utilizou o indestrutível 12 cilindros em V do 250 Gran Turismo, reviu radicalmente a sua estrutura, adotou 6 carburadores de duplo corpo e melhorou ainda outros pormenores. O carro alcançou uma potência recorde de 300 cavalos. Desta forma, o F 250 Testa Rossa desarticulou, literalmente, a concorrência levando para casa o Título Mundial de Construtores de 1958.

          O desenvolvimento era tal, que em uma época na qual os túneis de vento ainda estavam longe de existir, a Ferrari já havia percebido que, ligando o perfil do piloto com a traseira do F 250 Testa Rossa, obteria resultados aerodinâmicos excepcionais.

          Nada era deixado ao acaso, de modo que, até mesmo a carenagem dos faróis era fundamental para reduzir a resistência aerodinâmica. Um detalhe que, no entanto, se mostrava incrivelmente atraente do ponto de vista estilístico. A entrada de ar para o motor era de um requinte extraordinário. Os limpa pára-brisas dos Ferrari Sport eram cuidadosamente estudados para desviarem o fluxo de ar para cima da cabeça do piloto: ainda que aparentemente baixos, a grande velocidade ofereciam uma ótima proteção mesmo contra a chuva - sempre perigosa nas longas corridas de resistência. Apresenta velocidade máxima de 270 Km/h.


          Bravo, bravo, bravíssimo!!!







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