quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Carlos reutemann em Watkins Glen (1978): septuagésima segunda vitória da Ferrari


     Três semanas antes, a Formula 1 passava por um momento ruim, com a carambola da largada em Monza, que levou à morte de Ronnie Peterson e a ferimentos graves no italiano Vittorio Brambilla. A morte do piloto sueco fora particularmente sentida, pois era um dos mais talentosos e populares do pelotão da Formula 1, e o título de Mário Andretti, conquistado algumas horas depois, não tinha sabor nenhum.


     Foi nesse ambiente depressivo que o pelotão da Formula 1 chegou a Watkins Glen, palco do GP dos Estados Unidos, a penúltima prova do campeonato. O pelotão da Formula 1 discutira durante os dias seguintes quem era o culpado do acidente, e precisavam rapidamente de um culpado. Foi fácil: o jovem e algo tempestuoso piloto italiano Riccardo Patrese foi considerado o culpado, e a GPDA decidiu excluí-lo da corrida americana. O italiano tentou reverter a decisão, tentando impedir a corrida em tribunal, mas não foi bem sucedido. A Arrows iria correr somente com um carro, com Rolf Stommelen ao volante.

     A Lotus teve que arranjar um novo piloto para as duas últimas provas deste campeonato, e a solução foi encontrada na figura de Jean Pierre Jarier, que fazia uma má temporada na ATS. Quanto à Surtees, teve que arranjar dois pilotos novos, para o lugar de Brambilla e Rupert Keegan, que tinha tido um acidente algumas semanas antes, em Zandvoort. A solução foi arranjar o italiano Beppe Gabbiani e o francês René Arnoux, que tinha ficado sem carro depois do encerramento das operações da Martini na Formula 1. A Wolf aproveitou as corridas na América para inscrever um segundo carro, para um jovem americano que iria ter sucesso… no seu país. Era Bobby Rahal.

     A Ensign inscrevia dois carros, para Derek Daly e para Brett Lunger, que tinha ficado sem equipe depois do encerramento das operações da BS Fabrications, e na Brabham, Bernie Ecclestone anunciava que o jovem brasileiro Nelson Piquet seria o companheiro de Niki Lauda para 1979, com efeito imediato. Só que a ideia de arranjar um terceiro carro para correr na pista americana foi por água abaixo, pois o chassis não ficou pronto a tempo.

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      Os treinos foram dominados por Mário Andretti, tanto na sexta quanto no sábado, fazendo naturalmente a “pole position”. Ao seu lado partia o argentino Carlos Reutmann, da Ferrari, enquanto que na segunda fila ficavam o Williams de Alan Jones, na melhor qualificação da equipe até então, e no quarto lugar do grid ficava o segundo Ferrari de Gilles Villeneuve. Niki Lauda era quinto, e tinha a seu lado o inglês James Hunt. Jean Pierre Jarier partia do oitavo lugar, Emerson Fittipaldi do 13º, René Arnoux partia da 21ª posição, um lugar atrás de Bobby Rahal.

     No warm-up, Andretti teve um acidente, o que fez com que usasse o chassis de Jarier, enquanto que o francês usaria outro chassis, que tinha chegado ao circuito na manhã da corrida, e isso iria condicionar o desempenho da equipe. Na largada, Andretti se mantém na liderança, com os Ferrari de Reutmann e Villeneuve, e o Williams de Jones logo atrás. Emerson Fittipaldi queimava a embraiagem na largada, mas conseguiu o milagre de engatar uma marcha, e andar uma volta para arrefecer o sistema. Quando conseguiu, começou a fazer uma corrida de trás para a frente, recuperando uma série de posições.

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     Entretanto, Mário Andretti percebia que seu Lotus não era tão bom como julgava, e cedo foi ultrapassado por Reutmann e Villeneuve, caindo para a terceira posição. Na volta 21, ainda foi ultrapassado por Alan Jones, no seu Williams, mas recuperou a terceira posição duas voltas depois, quando o motor de Villeneuve explodiu. Mas na volta 27, foi a vez do motor Cosworth do americano explodir, deixando desiludidos os torcedores americanos que tinham ido a Watkins Glen, para assistir à consagração do italo-americano. Na volta seguinte, foi a vez do motor Alfa Romeo do carro de Niki Lauda que “entregava a alma ao Criador”, fazendo com que o terceiro classificado fosse agora… o Renault Turbo de Jean Pierre Jabouille.

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     Só que o francês estava pressionado pelo Wolf de Scheckter e pelo Lotus de Jarier. Durante algum tempo, o francês aguentou os ataques, mas pouco tempo depois, os freios do Renault começaram a ceder, e foi ultrapassado, primeiro por Scheckter, e depois pelo endiabrado Jarier, que na volta onze, tinha parado nos boxes com um pneu furado, e tinha feito uma corrida de recuperação. Pouco depois, subia para terceiro, passando o sulafricano da Wolf, mas a três voltas do fim, todo o seu esforço cairia por terra, pois ficou sem gasolina! Em compensação, fez a volta mais rápida...

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     No final da corrida, Reutmann ganhou a sua quarta corrida do ano, na sua Ferrari, com Jones no segundo lugar, dando à Williams o primeiro pódio do ano. Jody Scheckter conseguiu o terceiro posto, Jabouille dava à Renault os primeiros pontos de um motor Turbo na história da Formula 1, e fechando os lugares pontuáveis, um magnifico Emerson Fittipaldi, no seu Copersucar e o McLaren-Cosworth de Patrick Tambay. Agora, máquinas e pilotos deslocavam-se para o Canadá, para a etapa final, num circuito novo, construido em frente à cidade de Montreal...

     Melhores momentos do GP:


Alonso enaltece disputa com Webber na Eau Rouge


     Fernando Alonso retribuiu os elogios de Mark Webber sobre a disputa por posição que ambos tiveram no último domingo, no GP da Bélgica, na Eau Rouge, a mais famosa curva de Spa-Francorchamps.

      Webber havia afirmado que só decidiu tentar a ultrapassagem naquele ponto porque sabia que se tratava de Alonso, um piloto classificado por ele como "experiente e de primeira classe".

     O espanhol respondeu que "é sempre bom disputar posição" com o australiano. "Foi uma boa batalha. Com Mark é sempre bom disputar, [porque] sempre há muito respeito de ambas as partes, jogo limpo e nenhum problema", enalteceu. "Eau Rouge... É sempre bom disputar ali", completou.

     O piloto da Ferrari também ressaltou a segunda disputa que teve contra o rival da Red Bull na etapa belga, já no fim da corrida. Sofrendo com os pneus médios, Alonso não teve como segurar o novo ataque de Webber, que tomou definitivamente a segunda posição.

     "É impossível [se defender] em Spa, quando alguém está de um segundo a um segundo e meio mais rápido que você [por volta]", relatou. "Com a asa móvel e tudo mais, uma manobra de ultrapassagem é muito simples", pontuou.

     Para Fernando, a possibilidade de um pódio em Spa ficou distante a partir do momento em que o desempenho com os pneus médios se mostrou ruim comparado ao dos rivais. "Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, a possibilidade de pódio não era real e, infelizmente, isso aconteceu. Perdemos de novo e isso causa um sentimento de frustração quando você sai do carro", revelou Alonso, que também perdeu o terceiro lugar para Jenson Button nas últimas voltas e foi relegado ao quarto posto.

     O resultado pôs fim a uma sequência de quatro pódios seguidos do bicampeão na temporada. Por conta disso, o asturiano vê a possibilidade do tri cada vez mais distante. "Eu acho que, a cada corrida, fica mais e mais difícil, porque é um GP a menos, 25 pontos a menos em jogo e [a vantagem da Red Bull e de Sebastian Vettel] só aumenta, porque eles continuam vencendo", salientou.

     "Enquanto for matematicamente possível, você precisa continuar lutando, mas, no momento, eles [Red Bull] estão fazendo um trabalho fantástico", reconheceu.

     Video da ultrapassagem de Webber:



Massa nega piora após acidente: “Sou o mesmo de antes”


     Em entrevista ao jornal espanhol “El País”, Felipe Massa voltou a insistir que está na mesma forma de quando foi vice-campeão mundial, em 2008.

     Depois de perder o título para Lewis Hamilton, na última etapa do campeonato daquele ano, no Brasil, o piloto da Ferrari disputou metade da temporada seguinte, quando, na Hungria, sofreu um grave acidente. Depois de meses de recuperação, período no qual sua esposa, Rafaella, deu à luz ao primeiro filho do casal, Massa retornou à pista na prova inaugural de 2010.

     Desde então, o brasileiro tem sido superado por seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, sendo que, em 2011, Massa tem menos da metade dos pontos do espanhol.

     Mas o paulista, que completou 30 anos em abril, negou que os eventos passados tenham afetado seu desempenho em pista.

     “As duas coisas [acidente e filho] me fizeram ganhar muita experiência. Mas nada disso me afeta quando eu entro no carro. Nesse momento, não penso em nada, somente naquilo que tenho que fazer. Esqueço de meu filho, de minha mulher, meu pai, minha mãe. Além disso, Michael [Schumacher] ganhou muitos títulos sendo pai. As pessoas falam demais”, alegou Massa.

     “Sou exatamente o mesmo. É verdade que não consegui os resultados daquela época, mas a ambição que tenho e o esforço são os mesmos.”

     Para Massa, não há muitas explicações para a superioridade imposta por Alonso desde a temporada passada, mas apenas uma falta de adaptação por parte do brasileiro.

     “É simples. Fernando tem sido mais rápido que eu, especialmente nos sábados. Isso é tudo. Logicamente, houve evoluções que funcionam melhor para um do que para outro, mas não é nada que aconteça intencionalmente. Acontece e ponto final.”

     Apesar das dificuldades, Massa garante que tem condições e intenções de deixar o espanhol para trás na pista. “Sim, claro. Se não pensasse assim, ficaria em casa.”

     Alonso é o terceiro colocado na tabela de pilotos, com 157 pontos e uma vitória, em Silverstone. Já Massa, sexto na tabela, tem 74 pontos e não obteve um pódio sequer até então.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

F 599 GTO: menos uma!!!

   Ferrari 599 GTO caiu na República Checa.  Imagem via iDNES.cz 

      Neste mês de agosto, a Ferrari 599 GTO ficou um pouco mais rara, após um motorista de 69 anos de idade capotar uma destas belas macchinas. Em condições de chuva, e em uma estradinha perto de Praga, na República Checa, este senhor perdeu o controle da F 599 GTO, capotando a mesma, amassando significativamente o teto e a carroceria em geral, ficando de "cabeça para baixo" e causando perda quase total, após parar em uma vala ao lado da estrada D11.

     O motorista não estava bêbado ou drogado, de acordo com a polícia, ele simplesmente se perdeu em função das condições do tempo e da potência que tinha em mãos.

     Felizmente, ninguém se feriu gravemente e as únicas coisas afetadas foram o orgulho do proprietário e o seu bolso. 

Ferrari 599 GTO crashed in the Czech Republic. Image via iDNES.cz

Ferrari Enzo: agora é a vez dela ficar esquecida em Dubai!

Ferrari Enzo abandonado em Dubai

     Uma Ferrari Enzo (2005) foi deixada para "apodrecer" em Dubai. O supercarro é apenas uma das vítimas entre os, possivelmente, milhares de carros raros, de luxo, abandonados no Oriente Médio, principalmente por expatriados retornando para casa depois de empreendimentos imobiliários finalizados ou que não deram certo. Ela foi flagrada em um depósito da polícia local, e provavelmentel seja leiloada. Mas em uma região onde os termômetros podem facilmente indicar temperaturas que excedem os 40° C, há uma boa chance de que muito do carro poderia estar severamente danificado.

     Com apenas 399 Ferrari Enzo oficialmente vendidas ao público, e contando com a destruição de parte destas pela ação descuidada de seus proprietários, é seguro dizer que, em breve, será quase impossível obter uma. Os preços para o carro podem chegar facilmente a mais de US$ 1 milhão.

      Só espero que outros proprietários de Ferrari Enzo cuidem melhor dos seus carros do que este, em questão.

Fonte: http://www.motorauthority.com/news/

F 599 GTO: o presentinho de Tamara Ecclestone


       Esta é Tamara Ecclestone, filha do todo poderoso Bernie Ecclestone (chefão da F1). E este é um dos presentes que Tamara ofereceu para o seu namorado Omar Khyami, no dia de seu aniversário de 26 anos. Omar Khyami é modelo e designer e, com certeza, tem muita sorte. Com a ajuda do velho Bernie, Tamara e Omar pretendem morar na Inglaterra, em uma mansão avaliada em US$ 120 milhões.

     Como todo o bom namorado, Omar Khyami não quer perder, de modo algum, o "grande amor de sua vida" e tratou logo de recompensá-la com um presentinho capaz de "aquecer" qualquer coração apaixonado. Omar mandou entregar para Tamara, nos suburbios de Kensington, oeste de Londres, uma singela Ferrari 599 GTO, avaliada em bem mais que meio milhão de doláres.


     A moça ficou tão surpresa e feliz, que foi conferir o presentinho vestida com seu pijama de bolinhas.

     Tomara que eles realmente tenham um final feliz mas......com esta vida, quem não teria?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ferrari California SA Kahn Monza Edition


      A Project Kahn, empresa de personalização de carros, exibiu nesta sexta-feira (26) sua mais nova personalização de um automóvel. O carro desta vez é uma Ferrari California. A marca britânica batizou o modelo de SA Kahn Edition, sendo SA em homenagem a Sergio e Andrea Pininfarina, personagens fundamentais na história do estúdio que assina diversos carros da Ferrari e de outras fabricantes.


     O tratamento realizado neste projeto segue a linha de design do fundador da empresa, Afzal Kahn, e foi realizado para mostrar as últimas modificações disponíveis em trabalhos da Kahn. A versão tem alterações no controle de tração, rodas de 22 polegadas pintadas de preto fosco e algumas sutis novidades na aerodinâmica.


     O interior também traz mudanças. O assento é personalizado, o volante e o painel também foram modificados, além do sistema de bordo do carro, que foi revisado. Obviamente os proprietários podem mudar algumas configurações em relação às especificações da versão da marca britânica.


     A história da Pininfarina já tem 80 anos. Sergio tornou-se presidente da empresa, que produz carroceria de automóveis, após a morte do pai Battista Farina, fundador da empresa. Andrea, neto de Battista, é filho de Sergio e já foi um dos presidentes. Paolo, um dos netos de Battista, é o atual presidente, e realizou no começo do ano a venda de uma das filiais para a Volvo, na Suécia.

Domenicali culpa pneus médios por atuação irregular


     A Ferrari não lutou por vitória no GP da Bélgica por conta do ritmo irregular com os pneus intermediários, afirmou o diretor da equipe, Stefano Domenicali.

     No início da temporada, a escuderia italiana sofreu com os compostos mais duros, particularmente no GP da Espanha, quando Fernando Alonso, depois de boa parte na liderança da prova com pneus macios, fez a troca e caiu para o 5º lugar, a uma volta do líder Sebastian Vettel.

     Nas etapas seguintes, a equipe parece ter resolvido o problema, mas em Spa, Alonso novamente perdeu ritmo no stint final por conta do péssimo desempenho dos pneus mais duros, terminando na 4ª posição.

     “Não podemos estar felizes com esse resultado, mas devemos avaliá-lo de forma objetiva, sem deixar a emoção tomar conta de nós”, afirmou Domenicali. “Vimos nosso carro se comportar de duas formas, dependendo dos pneus: muito bem nos macios, especialmente com Fernando, e definitivamente deficiente com o médio.”

     “Isso explica porque Fernando, em uma performance extraordinária, assumiu a liderança e lutou pela vitória no primeiro stint. Gradualmente, ele viu o que seria um pódio bem merecido escapar de suas mãos.”

     Para Domenicali, o carro de Felipe Massa, que terminou 8º lugar, sofreu ainda mais com o problema.

     “Felipe começou sua corrida de forma muito agressiva, mas pagou um preço mais pesado por conta de nossas dificuldades crônicas com os pneus mais duros. Sabemos qual é o nosso calcanhar de Aquiles e temos de continuar trabalhando nisso. Pudemos recuperar o tempo perdido em algumas áreas, mas nesta – isto é, a janela ideal para operação dos nossos pneus – ainda estamos muito atrasados.”

Carlos Reutemann em Brands Hatch (1978): septuagésima primeira vitória da Ferrari


     Quinze dias depois de Paul Ricard, a Formula 1 chegava a Inglaterra, desta vez, no circuito de Brands Hatch. Esperava-se que os Lotus dominassem a corrida, tal como vinha acontecendo desde a estreia do Lotus 79, em Zolder, mas as coisas, no fim de semana inglês,seriam um pouco diferentes...

     Normalmente, o GP britânico aceitava algumas inscrições pontuais, como acontecera com Tony Trimmer, no seu McLaren M23 da Melchester Racing. Entretanto, na Ensign, No Munn aceitou um segundo carro, para outro piloto local, Geoff Lees. Quem não pode correr em Brands Hatch, foi... René Arnoux, no seu Martini, pois os organizadores afirmaram que as 30 vagas estavam preenchidas.

    Nos treinos, os Lotus dominaram, numa pista um pouco afetada pela chuva. Mas quem ficaria na pole não era Mario Andretti, mas sim... Ronnie Peterson. O sueco se deu bem nos ares britânicos, e conseguiu o melhor tempo nos treinos, superando o piloto americano. Na segunda fila estava o Wolf do sul-africano Jody Scheckter e o Brabham-Alfa Romeo de Niki Lauda, e na terceira estava o Arrows de Riccardo Patrese e o Williams de Alan Jones. John Watson era o nono, atrás do Ferrari de Carlos Reutemann, Emerson Fittipaldi era 11º com o seu Copersucar, e Gilles Villeneuve era 13º no grid, à frente do McLaren de James Hunt.

     A qualificação permitou 26 carros, e dos 30 inscritos, quatro ficaram de fora. Trimmer e Lees foram os "contemplados", com o Arrows de Rolf Stommelen e o Surtees de Rupert Keegan que completarem o quarteto dos não-qualificados. Isto queria dizer que pilotos como Arturo Merzário, Brett Lunger e Hector Rebaque conseguiram o direito de correr no Domingo...


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     A corrida começa com uma boa largada de Andretti, que superou Peterson na liderança. A dupla manteve-se assim até à volta 6, altura em que o sueco teve uma perda de combustível e o motor parou definitivamente. As coisas continuaram assim até à volta 24, quando Andretti teve um pneu furado e caiu para o 11º posto. Quatro voltas mais tarde, foi a vez do motor de Andretti parar de vez. Era a surpresa, os dois Lotus não iriam acabar a corrida!

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     Assim sendo, a luta pela vitória ficou aberta. o Wolf de Scheckter assumiu a liderança, mas era atacado a todo o momento pela concorrência. Primeiro foi o Williams de alan Jones, que acabou se retirando na volta 26, depois foi Niki Lauda, que se aproximava paulatinamente do sul-africano. Oito voltas depois, Scheckter, com problemas no câmbio, cede a liderança a Lauda, e duas voltas mais tarde, sai da corrida. Agora, o austriaco tinha Patrese em segundo e Reutemann em terceiro, com um surpreendente Keke Rosberg, no seu ATS, no sexto posto, pressionando o Tyrrell de Didier Pironi, o quinto colocado.

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     Poucas voltas depois, Patrese tem problemas com um pneu furado e Pironi com a quebra do câmbio. Watson passava para a terceira posição, e era pressionado por Rosberg, que agora era quarto. Depailler, o quinto, espreitava ambos, esperando por uma falha para poder chegar ao pódio. Entretanto, Reutemann, que tinha os novos pneus radiais da Michelin, tinha conseguido chegar em Lauda e estava a espreita de uma oportunidade para chegar à liderança. Quando ambos viram o McLaren de Bruno Giacomelli, prestes a levar uma volta, na volta 60, Lauda hesitou e Reutemann aproveitou. O piloto da Ferrari aguentou até ao fim e conseguiu a sua terceira vitória no ano, com Lauda e Watson nos outros lugares do pódio.

     Nos restantes lugares pontuáveis tínhamos Depailler no quarto lugar, Hans Stuck, no seu Shadow, em quinto e  Patrick Tambay, no seu McLaren, em sexto. A corrida de Rosberg terminou na volta 56, quando a sua coluna de direção quebrou.

     Melhores momentos do GP:


Special Thanks


     Um obrigado muito especial ao meu eterno amor, a Lidi do Blog Nude. Ela é a responsável pela criação e revitalização do Che Macchina! Todos os agradecimentos possíveis para você minha linda, e muito sucesso no blog que já virou mania para quem gosta de moda com estilo. Visitem: http://seguindotendencias.blogspot.com/.

Resultados do GP da Bélgica (2011)

A equipe austríaca fez dobradinha no GP belga, com Mark Webber em segundo lugar; Jenson Button foi o terceiro  Foto: AFP
 
 
     Confira o resultados do GP da Bélgica de Fórmula 1:
 
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1h26min44s893
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 3s741
3. Jenson Button (ING/McLaren) - a 9s669
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 13s022
5. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 47s464
6. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 48s674
7. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 59s713
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m06s076
9. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - a 1m11s917
10. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1m17s615
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1m23s994
12. Kamui Kobayashi (JPN/Sauber) - a 1m31s976
13. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) - a 1m32s985
14. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - a 1 volta
15. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 1 volta
16. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
17. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin Racing) - a 1 volta
18. Timo Glock (ALE/Virgin Racing) - a 1 volta
19. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 1 volta

Não completaram a prova:

Sergio Perez (MEX/Sauber): na 27ª volta
Daniel Ricciardo (AUT/Hispania): na 13ª volta
Lewis Hamilton (ING/McLaren): na 12ª volta
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): na 6ª volta
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): na 1ª volta


     Classificação por equipes:
 
01Red Bull»426
02McLaren»295
03Ferrari»231
04Mercedes»98
05Renault»68
06Sauber»35
07Force India»32
08Toro Rosso»22
09Williams»5
10HRT»0
11Team Lotus»0
12Virgin»0

Fonte: Terra

sábado, 27 de agosto de 2011

Recall na Ferrari: acontece!!!

Seis incidentes foram registrados com a 458 Italia, em três deles os modelos pegaram fogo.

     A exatamente um ano, um levantamento feito pela versão online do jornal Daily Mail apontava que dez unidades de modelos da Ferrari foram destruídas por incêndio ou em acidentes. Entre elas, seis unidades da nova F 458 Italia. Segundo o periódico, não havia sido indicada falha técnica em nenhum dos casos. Mas no caso da F 458 Itália, o problema foi identificado e houve a necessidade de um recall.


      Após imagens de cinco unidades da F 458 Italia incendiadas em vários lugares do mundo, a Ferrari abriu uma investigação para os casos e anunciou um recall envolvendo 1248 unidades do modelo produzidas até julho de 2010.

 Ferrari 458 Italia pega fogo em Paris

     Segundo a Scuderia, o risco de incêndio era causado pelo superaquecimento do adesivo que fixava o painel de isolamento de calor à estrutura do carro, localizado sob o pára-choque traseiro.


     A Ferrari instalou um novo painel de isolamento preso por rebites nos veículos envolvidos e todos os outros que foram incendiados foram trocados por novos, é claro. Além disso, ninguém ficou "a pé", a Ferrari bancou o aluguel de várias máquinas de mesmo porte para quem fosse prejudicado pela demora na atualização do veículo.

Massa: melhor do que o 4º lugar, era difícil


     Felipe Massa aprovou a quarta colocação no grid de largada para o GP da Bélgica, neste sábado, diante do clima desfavorável – asfalto frio e úmido – para um bom desempenho da Ferrari.

     “Comemorar é na corrida”, afirmou o brasileiro. “A comemoração vem em cima do que acontece na corrida. Agora, neste tipo de condição, com a pista fria e úmida, fazer o pneu funcionar e ter o grip [aderência] certo é muito difícil. Hoje, melhor do que o quarto lugar, era difícil para o nosso carro”, explicou o piloto de 30 anos, que espera lutar amanhã pelo pódio.

     “Sempre é bom largar numa boa posição. Tomara que a gente consiga lutar com os carros na frente. Um pódio seria, sem dúvida, um excelente resultado”, acrescentou.

     Massa, que apenas pela segunda vez ficou à frente de Fernando Alonso no grid neste ano, comentou a desvantagem da Ferrari em relação a Red Bull e McLaren em condições adversas.

      “Hoje eles [Red Bull e McLaren] estavam melhores do que a gente e se classificaram muito fácil à nossa frente. Nestes últimos dias, mesmo quando andamos com pneus secos, a pista nunca estava numa condição normal, o que não ajuda no nosso desempenho”, explicou o brasileiro, que evitou falar sobre uma estratégia traçada para a corrida por conta do clima instável em Spa-Francorchamps.

      “Precisamos ver como será o tempo aqui [em Spa]. Vamos esperar o tempo e nos concentrar naquilo que teremos para ser mais o competitivo possível. Se tivermos uma condição normal, o carro pode ser mais competitivo do que foi hoje. Mas em uma condição difícil, não vai ser fácil para nós”, acrescentou.

      Sobre o choque entre Lewis Hamilton e Pastor Maldonado no final do Q2, neste sábado, Massa preferiu evitar um julgamento, mas ressaltou que, se os comentários no paddock estão certos, o inglês deve ser punido. Se o piloto da McLaren for punido pelos comissários de prova com a perda de tempo no grid, Massa pode subir ao 3º posto no grid de largada.

      “Não cheguei a ver, mas os comentários são de que o Hamilton jogou o carro em cima do Maldonado. Não posso comentar uma coisa que não vi, mas se foi do jeito que me disseram, [Hamilton] tem que ser punido”, concluiu.

Atrapalhado pelo tráfego, Alonso quer pista seca no domingo

Fernando Alonso cravou 1m50s461 e fez o segundo tempo do dia em Spa Francorchamps. Foto: EFE

     Devido ao tráfego e à pista molhada, o espanhol Fernando Alonso conseguiu apenas a oitava colocação no grid de largada do GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. Para terminar a prova com pontos importantes, o piloto da Ferrari quer que a previsão do tempo se confirme, e proporcione uma corrida seca neste domingo, a partir das 9h (de Brasília).

     "Se estiver seco, como a previsão diz, podemos nos recuperar e brigar na frente. Eles têm vantagem em condições frias, pois conseguem aquecer os pneus, mas têm a desvantagem da degradação. Não é segredo que não gostamos de condições frias e ficamos felizes quando está quente", comentou. Além disso, o espanhol não conseguiu completar nenhuma volta limpa na última parte da classificação. Ele pondera que, mesmo em condições perfeitas, não conseguiria passar do quarto lugar, justamente a posição do seu companheiro de equipe, o brasileiro Felipe Massa.

     "O tráfego foi um dos fatores para eu não ter completado nenhuma volta limpa no Q3, mas, além disso, não somos competitivos para brigar pela pole. Em condições perfeitas, poderíamos ter ficado em quarto ou quinto lugar", resignou-se.

     Em quarto lugar no Mundial de Pilotos, com 145 pontos, Alonso está longe do líder Sebastian Vettel, que já somou 234.

Fonte: Terra

Grid para o GP da Bélgica (2011)

Vettel cravou a pole position nos instantes finais do treino em Spa-Francorchamps

      Grid de largada para o GP da Bélgica:

Sebastian VettelRed Bull1min48s298
Lewis HamiltonMcLaren1min48s730
Mark WebberRed Bull1min49s376
Felipe MassaFerrari1min50s256
Nico RosbergMercedes1min50s552
Jaime AlguersuariToro Rosso1min50s773
Bruno SennaRenault1min51s121
Fernando AlonsoFerrari1min51s251
Sergio PerezSauber1min51s374
10ºVitaly PetrovRenault1min52s303
11ºSébastien BuemiToro Rosso2min04s692
12ºKamui KobayashiSauber2min04s757
13ºJenson ButtonMcLaren2min05s150
14ºRubens BarrichelloWilliams2min07s349
15ºAdrian SutilForce India2min07s777
16ºPastor MaldonadoWilliams2min08s106
17ºHeikki KovalainenLotus2min08s354
18ºPaul di RestaForce India2min07s758
19ºJarno TrulliLotus2min08s773
20ºTimo GlockVirgin2min09s566
21ºJerome D AmbrosioVirgin2min11s601
22ºVitantonio LiuzziHispania2min11s616
23ºDaniel RicciardoHispania2min13s077
24ºMichael SchumacherMercedessem tempo

     Pole lap:


Homengem especial:

Bruno Senna classificação 619 407 195 e 89. Foto: AFP

     A pista molhada em Spa Francorchamps na Bélgica acabou bagunçando um pouco o grid de largada para o GP de domingo. Contudo, a hegemonia da Red Bull foi mantida com o alemão Sebastian Vettel fazendo o melhor tempo da classificação. Retornando a F1 na prova belga, Bruno Senna larga em sétimo e traz de volta aos brasileiros uma antiga e saudosa lembrança: Ayrton Senna - o mesmo sobrenome, a mesma equipe, as mesmas cores do carro, um capacete inconfundível, a mesma pista e a recordação de uma vitória emocionante do tricampeão (segunda vitória na F1 de Ayrton).


Fonte: Terra

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Alonso: “Não sabemos quem está mais rápido"


     Fernando Alonso afirmou que ainda é cedo para fazer uma aposta de quem será o favorito para a vitória no GP da Bélgica do próximo domingo.

      Depois de uma sexta-feira com condições alternando o tempo todo entre pista seca e molhada, o espanhol da Ferrari, segundo colocado nesta sexta-feira, explicou que não foi possível analisar o desempenho dos rivais.

      “Não sabemos quem está rápido e quem não está e quem pode ter vantagem com condições instáveis. Estamos prontos para enfrentar o que vier amanhã na classificação, na corrida parece que tem mais chance de ser no seco, mas na classificação tem 50% de chances. Nós tentaremos estar ali.”

      Ele também explicou que este tipo de situação dificulta o trabalho do piloto para acertar o carro para o final de semana.

       “Não conseguimos muita informação, para nós, os pilotos, mas para a equipe sempre temos alguma peça nova, então, nós tentamos fazer algumas voltas com as partes novas. O motor tem dados suficientes para checarmos nesta tarde e noite. E amanhã decidiremos quais novas partes nós usaremos e quais nós esperaremos.”

      A previsão do tempo para este sábado é de que existe chance de chuva durante a classificação enquanto de seco para a corrida. O bicampeão afirmou que não tem preferência, mas ressaltou que condições instáveis podem ajudar as equipes que correm atrás da Red Bull no campeonato.

       “Não tenho preferência. Existem algumas condições que se você está confortável com o carro, se está competitivo no seco, você torce por um final de semana com pista seca, com um mínimo possível de mudanças, pois se tudo for consistente você será rápido e brigará pela vitória.”

        “Sabemos que condições variáveis forçam apostas em alguns momentos. E se assumirmos um risco e errarmos, não perdemos tanto, pois já estamos atrás [no campeonato]. No caso da Red Bull, se eles cometerem um erro, o preço pode ser mais alto. Então, talvez, neste caso, podemos ter alguma vantagem neste tipo de condição.”

Fonte: http://tazio.uol.com.br/noticia/

Massa: "Em dia complicado, carro rendeu bem"



     Quinto colocado na segunda sessão do dia, Felipe Massa explicou que ainda é difícil fazer uma avaliação sobre o desempenho das principais concorrentes à vitória do GP da Bélgica deste final de semana.

     A sexta-feira em Spa-Francorchamps foi de muitas mudanças climáticas, com as duas sessões sendo disputadas tanto com a pista seca quanto molhada. Por isso, o brasileiro afirma que é preciso esperar a tomada de tempos deste sábado para tirar conclusões.

      “Foi um dia difícil, complicado, em que chovia e parava o tempo todo. Era difícil decidir com qual pneu sair, pois a pista secava muito rápido. Mas acho que analisando o dia difícil, complicado, que tivemos, acho que o carro rendeu bem. E agora temos que esperar para ver a situação de classificação, onde todo mundo vai estar igual no nível de combustível. Foi difícil ter uma ideia clara, então, vamos esperar até amanhã.”

    “Não deu para ter uma ideia clara, mas acho que foi interessante nas poucas voltas que demos para fazer uma análise do que trouxemos e o que melhorou e o que piorou.”

     O piloto da Ferrari ainda explicou que não chegou a usar pneus de chuva extrema nesta sexta-feira, e lembrou que a estratégia para o seco também deve ficar mais delicada, já que com a decisão da Pirelli de não utilizar mais os compostos duros, as alternativas ficaram mais próximas.

     “Não andamos com pneu de chuva extrema, só com o intermediário, que é difícil de ter um grip bom no começo e gasta bastante. No caso de chuva não vai ser simples escolher a estratégia certa, como no seco, que não tendo o duro, tendo o médio, a diferença diminui um pouco de um pneu para o outro e pode mudar a estratégia.”

Ferrari começa a projetar o carro do próximo ano

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      Em condição complicada no Mundial, a Ferrari resolveu voltar das férias de quase quatro semanas da categoria dividida em duas frentes.

     Se por um lado a escuderia italiana ainda quer lutar por vitórias nas oito etapas que faltam para o encerramento do campeonato, por outro o time já trabalha no carro que usará no Mundial de 2012.

     Sem fazer um campeão desde o título de Kimi Raikkonen, em 2007, e com apenas mais algumas inovações para colocar em seu F150 Itália, a Ferrari sabe que precisa de um modelo vencedor para a temporada do ano que vem.

     "É quase o fim da estrada com o carro de 2011, mas não significa que paramos de trabalhar nele", disse Stefano Domenicali, chefe da equipe.

     "Como as regras não vão mudar muito para 2012, o novo carro será praticamente uma inovação deste. Pelo que vi em Maranello, será inovador", afirmou o dirigente, que já admitiu que a Ferrari tem sido conservadora nos modelos nas últimas temporadas.

     Depois de ter visto Fernando Alonso lutar pelo título no Mundial passado e tê-lo deixado fugir na última corrida do ano, em 2011 o time italiano tem só uma vitória, na Inglaterra, graças ao espanhol.

     "Podemos repetir esse bom resultado, mas devemos evitar olhar para a classificação, pois sabemos que o campeonato deste ano será difícil por causa da enorme desvantagem", afirmou Domenicali, em referência aos 89 pontos que separam Alonso, o quarto, do líder Sebastian Vettel.

     Praticamente fora da disputa, Felipe Massa faz coro ao discurso de seu chefe.

     "Chegamos às oito provas finais, ainda há muito a disputar. Concordo com o Domenicali, devemos nos focar em vencer o máximo possível e marcar quantos pontos pudermos, sem nos preocuparmos com a tabela", disse.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/esportes/

As primeiras 10000 visualizações do Che Macchina!


     Obrigado a todos que contribuiram, de uma forma ou de outra, para as primeiras 10000 visualizações do Blog Che Macchina! Aquele abraço amigos e em frente com as próximas 10000 visualizações!!!  






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