Sem Niki Lauda, atual bicampeão mundial de F1 (foi para a Brabham) e Clay Regazzoni (foi para a Shadow), a Ferrari passou por um processo de reestruturação na temporada de 1978 de Fórmula 1 e não conseguiu fazer frente ao potencial do novo carro da Lotus.
A escuderia liderou com folga o mundial de construtores e também o campeonato de pilotos, fazendo o primeiro e segundo lugar. Sendo o primeiro (e único) título do norte-americano Mario Andretti na categoria. Contudo, a equipe precisou lidar com a perda do piloto Ronnie Peterson, o “Super Sueco” como ele era chamado. Peterson morreu durante a antepenúltima prova do campeonato, o GP da Itália, após acidente na primeira volta da corrida.
A escuderia liderou com folga o mundial de construtores e também o campeonato de pilotos, fazendo o primeiro e segundo lugar. Sendo o primeiro (e único) título do norte-americano Mario Andretti na categoria. Contudo, a equipe precisou lidar com a perda do piloto Ronnie Peterson, o “Super Sueco” como ele era chamado. Peterson morreu durante a antepenúltima prova do campeonato, o GP da Itália, após acidente na primeira volta da corrida.
Acidente fatal de Ronnie Peterson:
Ainda assim ele foi vice-campeão mundial naquele ano.
Duas semanas depois do início do campeonato, na Argentina, máquinas e pilotos chegaram a um novo país, e a um novo circuito. Se antes, eles iam para São Paulo, no circuito de Interlagos, eles iriam conhecer pela primeira vez o Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Na chegada ao Brasil, o pelotão da Formula 1 tinha uma nova equipe: a Arrows, ausente na Argentina, apresentava o seu carro, o FA1, desenhado por Tony Southgate, para ser dirigido unicamente pelo italiano Riccardo Patrese. O carro tinha sido desenhado num tempo recorde. Tão pouco tempo para desenhar um carro novo em folha começou a levantar suspeitas na antiga equipe deles, a Shadow. Era o começo de uma longa batalha…
O carro só tinha um patrocínio, o da companhia Varig. Reza a história que foi assim que a equipe conseguiu transporte de graça para o seu carro para a Africa do Sul…
O carro só tinha um patrocínio, o da companhia Varig. Reza a história que foi assim que a equipe conseguiu transporte de graça para o seu carro para a Africa do Sul…
Entretanto, o restante do pelotão tentava mostrar as suas forças em mais uma corrida disputada debaixo de calor. Uma delas tinha uma responsabilidade dupla: a Copersucar-Fittipaldi. O F5A era um carro de efeito-solo, e não tinha tido uma estreia fácil na Argentina, com Fittipaldi chegando na nona posição. No Brasil, as coisas tinham que ser diferentes, pois estavam correndo em casa. Nos treinos, o carro portou-se bem e obteve o sétimo lugar no grid.
Os Lotus continuavam a mostrar a sua força, mesmo com outro piloto: Ronnie Peterson alcançava aqui a 12ª pole-position da sua carreira, e iria ter a seu lado o McLaren de James Hunt. Na segunda fila do grid, o americano Mário Andretti tinha a seu lado o argentino Carlos Reutmann. A terceira fila era ocupada por dois bons amigos, fora da pista: a McLaren do francês Patrick Tambay tinha a seu lado o Ferrari do canadense Gilles Villeneuve. Só depois vinha Fittipaldi e o piloto que estava a seu lado: o australiano Alan Jones, no seu Williams. Riccardo Patrese classificou seu carro na 18ª posição do grid, enquanto que Arturo Merzário, Eddie Cheever, Vittorio Brambilla e Divina Gálica (sim, uma mulher!) não conseguiam classificação para correr no Domingo…
Os Lotus continuavam a mostrar a sua força, mesmo com outro piloto: Ronnie Peterson alcançava aqui a 12ª pole-position da sua carreira, e iria ter a seu lado o McLaren de James Hunt. Na segunda fila do grid, o americano Mário Andretti tinha a seu lado o argentino Carlos Reutmann. A terceira fila era ocupada por dois bons amigos, fora da pista: a McLaren do francês Patrick Tambay tinha a seu lado o Ferrari do canadense Gilles Villeneuve. Só depois vinha Fittipaldi e o piloto que estava a seu lado: o australiano Alan Jones, no seu Williams. Riccardo Patrese classificou seu carro na 18ª posição do grid, enquanto que Arturo Merzário, Eddie Cheever, Vittorio Brambilla e Divina Gálica (sim, uma mulher!) não conseguiam classificação para correr no Domingo…
Reutmann teve uma excelente largada, ultrapassando Ronnie Peterson e assumindo a liderança, para não mais perdê-la. Fittipaldi aproveita e também salta algumas posições, lutando com os Lotus de Andretti e Peterson. Quando ele chega à segunda posição, os fãs brasileiros começaram a gritar para o Ferrari de Reutemann, sempre que passava pela reta: “Quebra, quebra!”. Mais atrás, depois de Reutmann e Fittipaldi, Villeneuve e Peterson tiveram um “contato imediato”, com o canadense jogando o sueco para fora da pista. Villeneuve abandonou mais tarde, em virtude de uma escapada, a mesma coisa sofreu James Hunt.
Enquanto isso, Niki Lauda chegava na terceira posição, deixando Mário Andretti num distante quarto posto. Fechando os pontos, aproveitando as escapadas e as desistências na frente, acabaram por ficar Clay Regazzoni e Didier Pironi, que conseguia com o sexto lugar, o seu primeiro ponto da carreira. Quanto ao Arrows de Riccardo Patrese, ficava na décima posição.
Enquanto isso, Niki Lauda chegava na terceira posição, deixando Mário Andretti num distante quarto posto. Fechando os pontos, aproveitando as escapadas e as desistências na frente, acabaram por ficar Clay Regazzoni e Didier Pironi, que conseguia com o sexto lugar, o seu primeiro ponto da carreira. Quanto ao Arrows de Riccardo Patrese, ficava na décima posição.
No final da corrida, Reutmann comemorava a sua primeira vitória desde 1975, e a primeira vitória da marca de pneus Michelin e dos pneus radiais na Formula 1. Mas a alegria maior vinha a seguir: Emerson Fittipaldi, no seu Copersucar-Fittipaldi F5A, rasgava a reta de chegada em segundo lugar, batendo o Brabham de Niki Lauda. Nos boxes, após a corrida, a alegria de Wilson Fittipaldi dizia tudo: era o melhor resultado até então que a equipe tinha conseguido. Isso parecia mostrar que o F5A era um carro potencialmente competitivo, e que as vitórias poderiam estar muito próximas. Infelizmente, o tempo diria que nada disso iria acontecer…
Melhores momentos do GP:
Melhores momentos do GP:
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