Piloto italiano, nasceu em 21 de outubro de 1932 em Bologna. Participou de 8 corridas da Formula One World Championship, estreando em 22 de maio de 1955. Alcançou dois pódios, e marcou um total de 5 pontos no campeonato. Era filho de um grande editor rico e sua curta carreira automobilística foi marcada pela morte de grandes companheiros de profissão.
Muitas vezes acabou compartilhando o seu carro com seus colegas de equipe. Um exemplo deste coleguismo, muitas vezes por "livre e espontânea pressão", ocorreu na 11 ª volta do Grande Prêmio da Bélgica de 1956, quando Stirling Moss perdeu a roda traseira direita de sua Maserati. Apesar de evitar um acidente, Moss teve que levar seu carro a uma parada nos boxes, onde foi constatado a impossibilidade de continuar no GP. Desta forma Perdisa foi chamado e teve que ceder sua Maserati para Moss, que a pilotou até o fim da corrida.
Em março de 1957, já na Scuderia Ferrari, Perdisa cancelou sua inscrição nas 12 Horas de Sebring após a morte de seu companheiro de equipe Eugenio Castellotti. Castellotti morreu no Autódromo de Modena, quando colidiu sua Ferrari durante um treinamento para Sebring. Nesta época, Perdisa disse que estava desistindo das corrida por um certo tempo por causa do "choque mental" que experimentou quando Castellotti morreu dois dias antes. Perdisa foi o amigo mais próximo de Castellotti.
Em setembro de 1957, Perdisa transportou Juan Manuel Fangio e sua esposa, Andrea, a uma hospital em Bologna. O casal tinha sofrido um acidente com um Lancia Aurelia de 2,5 litros ao tentar evitar um caminhão que entrava na rodovia. Viajando a cerca de 100 mph, o carro de Fangio bateu violentamente em um poste, embora felizmente Fangio e Andrea apenas tenham tido contusões. Perdisa não marcou pontos pela Ferrari, pilotando a Ferrari-Lancia D 50 com motor V8.
Participou de 8 Grandes Prêmios e seus melhores resultados foram os terceiros lugares em Mônaco em 1955 e na Bélgica em 1956, pilotando uma Maserati 250 F. Morreu em 10 de maio de 1998 em Bologna.
Fonte: Wilkipedia
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