Atualmente na presidência da FIA, o francês Jean Todt estava na Ferrari na época da contratação de Felipe Massa como piloto de testes em 2003, e o seu filho Nicolas ainda atua como empresário do piloto brasileiro.
Independente disso, o dirigente disse apostar na volta por cima do ferrarista em 2012, depois de um ano frustrante e sem um pódio sequer.
“Felipe não conseguiu se adaptar completamente aos novos pneus Pirelli”, avaliou Jean Todt em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera. “Acho que ele ainda é um bom piloto, e vai provar isso novamente”, completou.
Para Todt, o brasileiro não está tão atrás do companheiro Fernando Alonso, apesar de ter marcado menos da metade dos pontos do espanhol em 2011: “Alonso é o ponto de referência não apenas para ele, mas para todo mundo, e Felipe esteve três décimos atrás dele, não três segundos”.
Todt também comentou a situação do chefe da Ferrari, Stefano Domenicali: “O cargo dele está no olho do furacão. Eu também fui alvo constante de críticas e fico orgulhoso por, no final, ter tomado a decisão sobre como deveria me aposentar depois de todos os riscos de ser demitido”.
“Foi dito que eles não fizeram um carro competitivo, mas eu não concordo. A Ferrari não foi tão boa quanto a Red Bull, mas, de qualquer forma, ainda era um bom carro”, acrescentou Todt. A escuderia italiana terminou o Mundial de Construtores em terceiro lugar, atrás ainda da McLaren.
A Ferrari anunciou esta quinta feira que vai apresentar o seu novo carro no dia 3 de Fevereiro.
O anúncio foi feito pelo Presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, que confirmou que o novo carro da scuderia será apresentado á imprensa cinco dias antes do começo dos testes de Jerez de la Frontera.
Di Montezemolo confirmou que o novo Ferrari será muito diferente do F 150 Itália, apresentando um design mais agressivo. O responsável pela Scuderia anunciou ainda que a Ferrari já começou a montagem do primeiro motor de seis cilindros, que como se sabe entrará na categoria em 2014.
Pressionado publicamente pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, Felipe Massa precisa mostrar trabalho em 2012 para renovar o contrato com a equipe, que termina na próxima temporada da Fórmula 1. Caso Massa repita o desempenho do Mundial passado, em que foi batido por 15 a 4 por Fernando Alonso em treinos classificatórios e por 16 a 3 em corridas, além de ter somado 118 pontos contra 257 do companheiro, há uma lista de candidatos para substituir o brasileiro em 2013:
Diretor de comunicação da Ferrari, Luca Colaianni afirmou que há a intenção de ter um integrante da Academia de Jovens Pilotos do time, criada em 2009, como titular na F1. Se isso ocorrer em 2013, o mexicano Sergio Perez, 21 anos, é um nome forte. Ele estreou em 2011 pela Sauber (com motores da marca italiana), tem um bom patrocínio e bateu o parceiro Kamui Kobayashi em classificações por 11 a 7,
Segundo publicou em dezembro o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o polonês Robert Kubica, 27 anos, acertou um teste com o modelo de 2010 da Ferrari, o F10, para o circuito de Mugello entre março e junho de 2012. Kubica sofreu grave acidente em um rali em fevereiro e ainda não está 100% fisicamente para voltar às pistas, conforme informou a Lotus Renault; a equipe tem contrato com o piloto, que é amigo de Alonso, só até o fim de 2011,
O francês Jules Bianchi, 22 anos, disse que não deve competir na GP2 em 2012. Ele pode ser o terceiro piloto da Force India, participando de alguns treinos livres da F1. Caso evolua, será uma opção para o time italiano, de cujo programa para jovens talentos participou. Durante o ano, ele fez um teste em Fiorano com uma Ferrari de 2009 no mesmo dia de Pérez. Ao final, o melhor tempo de Bianchi (1min00s213) bateu o do mexicano (1min00s650).
Além deles, Nico Rosberg e Nick Heidfeld também estão cotados para ocupar um lugar na Ferrari caso Massa não se recupere em 2012.
A Ferrari pressiona a organização da F1 para a liberação de mais testes durante a temporada. Segundo o presidente da equipe, Luca di Montezemolo, a medida é crucial para a formação dos novos pilotos que entram na categoria.
De 2009 a 2011, a realização de testes no meio da temporada foi totalmente proibida pela FIA, sendo autorizada a promoção de um número limitado de sessões no período da pré-temporada. Para 2012, foi liberado um teste durante a temporada em Mugello, dos dias 1ª a 3 de maio. Entretanto, a medida não representou um aumento na quantidade de treinos, já que os três dias programados foram subtraídos dos 15 da pré-temporada.
Ao comentar o assunto, Montezemolo se disse favorável à restrição, mas ponderou que os atuais limites são muito rigorosos e impedem as novas estrelas do automobilismo de serem devidamente avaliadas.
"Eu fui a favor da redução dos testes, porque nós exagerávamos antes", reconheceu. "Mas deve haver um meio termo. É estranho que um dos esportes mais profissionais do mundo não permita que seus atletas pratiquem. Isso é ruim para nossos pilotos. Nós possuímos a Academia [de Pilotos] da Ferrari, onde temos alguns competidores potencialmente bons, e eu não posso fazê-los andar com carros GT ou kart", alegou.
O mandatário da escuderia italiana também questionou a eficácia da restrição no que tange à economia de dinheiro. Ele explicou que a Ferrari concordou com o acordo pensando na situação financeira crítica das equipes menores, mas ressaltou que seu time tem que investir pesado em novas tecnologias de simulação para substituir o trabalho em pista.
Nas áreas de simuladores, acredita-se que a Ferrari esteja menos avançada que suas concorrentes, mesmo tendo feito um progresso intensivo nos últimos anos. Isso poderia indicar que a escuderia de Maranello se beneficiaria da liberação de testes, especialmente na questão do desenvolvimento e por ser proprietária de um autódromo particular, Fiorano. No entanto, Montezemolo negou que o circuito apresente vantagens para a equipe perante as rivais.
"Eu não posso testar em Fiorano, mas sou obrigado a investir grandes quantias de dinheiro em simuladores", reclamou. "E Fiorano não nos dá nenhuma vantagem, porque virou quase um kartódromo. Mugello é fantástico [para testes da F1], mas Fiorano não", argumentou.
O italiano acrescentou que os testes também serviriam para "entreter convidados corporativos" fora dos fins de semana de corrida, algo que ele acredita ser crucial para a manutenção da saúde econômica da F1 e das escuderias, além de aumentar a exposição midiática nos períodos entre GPs. "Estamos diante de uma grande crise e temos que dar retorno aos patrocinadores. Os testes representam oportunidades de organizar eventos e entreter clientes fora das corridas. A F1 devia ser melhor orientada na área de marketing", criticou.
"Temos 100 circuitos na Europa não autorizados para testes. Na Itália, poderíamos correr em Monza e testar em Mugello, por exemplo. Ou, na Inglaterra, correr em Silverstone e testar em Brands Hatch", defendeu. "Também proporcionaria mais presença da F1, dos patrocinadores e dos autódromos na TV", finalizou.
A superioridade da Red Bull não deve continuar tão esmagadora como aconteceram nas últimas temporadas. Pelo menos esse é o pensamento do espanhol Fernando Alonso, que nesta segunda-feira, disse estar convencido de que a Ferrari pode fazer um carro para voltar a ganhar e competir de igual para igual com a equipe do campeão Sebastian Vettel.
“Precisamos ser cautelosos e analisar quando o carro for para a pista, e aí compará-lo com os rivais. Existe um sentimento de tempo perdido, mas estou convencido”, disse o bicampeão mundial, ressaltando que o carro da Red Bull é muito bom, “mas não tem para onde evoluir mais, diferente da escuderia italiana”.
O bicampeonato de Vettel também não assusta o espanhol que não mudará o seu estilo. “A F1 depende muito do carro que você tem, Vettel teve um bom time e venceu, mas não posso mudar por qualquer pessoa na Fórmula 1”, disse o polêmico piloto companheiro de Felipe Massa. “Em 10 anos não mudei e se fosse para mudar, seria em função do Schumacher, que já ganhou sete vezes”.
Sobre a vantagem que conquistou sobre o brasileiro na temporada 2011, Alonso foi político, mas manteve o ar de arrogância. “A diferença acontece por muitos fatores, não é só o piloto. Desde que estive na Fórmula 1 nunca fiz menos pontos que meu companheiro e só o Hamilton, em um ano estranho, conseguiu fazer o mesmo que eu”, finalizou.
Wagner Ebrahim, a bordo do Audi R8 de número 20, resistiu aos ataques de Sérgio Jimenez na parte final da última corrida da temporada do GT Brasil, disputada neste domingo (18) em Interlagos, e venceu a prova, cruzando 0s034 à frente do piloto paulista, que faturou a corrida do sábado. A terceira colocação ficou com Valdeno Brito, que ao lado de Matheus Stumpf já assegurou o bicampeonato na categoria. Ricardo Maurício e Renan Guerra completaram os cinco primeiros.
Mas o agito da primeira volta acabou sendo interrompido pelo acidente com Otavio Mesquita, que disputa a classe GT4. Normalmente acidentes acontecem em Interlagos, nas largadas, na tomada do S do Senna. Desta vez, antes mesmo da linha de partida já tinha gente no muro. Otávio Mesquita acertou o carro de Fernando Poeta. Sua Ferrari voou e acertou o muro interno, dando um susto em todos, mas sem maiores conseqüências. Apenas provocou a entrada do Safety Car, que permaneceu na pista até a quarta volta.
O ex-senador Luiz Estevão foi pego em uma blitz na tarde deste domingo (18), em Brasília, dirigindo uma Ferrari sem documentos do veículo, sem carteira de motorista e com o veículo sem a placa da frente.
Parado pela Polícia Militar, o ex-senador foi multado em R$ 53 por estar sem a documentação obrigatória - infração considerada leve - e em R$ 127 por dirigir sem a placa do carro - infração grave. Aos policiais, ele disse que não portava os documentos porque sua roupa não tinha bolso para guardá-los.
- Simplesmente estou sem minha carteira de motorista. Eu deixei em casa. Vim fazer ginástica e não tinha nem bolso.
Para que fosse liberado, Estevão entrou em contato com algumas pessoas e pediu que levassem os documentos e a placa do carro que estava faltando. Com a placa presa na parte da frente do carro e os documentos apresentados, ele pôde seguir caminho.
O ex-senador criticou, no entanto, a exigência de andar com a carteira de motorista sempre em mãos.
- É obrigatório, mas veja bem. A partir do momento que o oficial de trânsito tem condição de pesquisar se a pessoa é ou não habilitada e a condição da habilitação, não precisa. Quando o código foi feito não havia meios eletrônicos de aferir se alguém é habilitado ou não.
A Ferrari passou a oferecer a opção de tecidos Ermenegildo Zegna para os bancos dos carros. A montadora italiana também possui no catálogo as seguintes opções: cashmere Loro Piana, jeans da marca Kubose ou tecido com motivo argyle (losangos) da Ballantyne.
“A customização é uma longa tradição da Ferrari, mas os materiais aqui foram criados especificamente para nós. Este projeto é sobre estilo, não é sobre moda. Estilo perdura pelo tempo e pela história. A moda é passageira”, afirmou Lapo Elkann, um dos herdeiros da montadora.
Os clientes poderão escolher entre três opções principais, chamadas de Scuderia, Inedita e Classica. A primeira homenageia os carros de Fórmula 1 com bancos de camurça; a segunda é a versão mais fashion, com bancos jeans, enquanto que a Classica traz veículos com tetos revestidos de cashmere.
A escolha do estofamento especial aumenta o custo do carro em 25%. A Ferrari 458 Italia saltaria de R$ 1.500.000 para R$ 1.875.000.
A Ferrari anunciou que o carro de 2012 será lançado no início de fevereiro e estará pronto para o primeiro teste da pré-temporada.
“O novo carro da Ferrari será apresentado no início de fevereiro, a tempo de participar da primeira sessão da temporada”, afirmou o assessor de imprensa da equipe Luca Colajanni à revista “Autosprint”.
Segundo Colajanni, o carro será consideravelmente diferente da máquina deste ano. Depois de uma difícil temporada de 2011, a equipe de Maranello tenta retomar as vitórias.
“No momento, não é importante dizer se o novo projeto será muito radical. Com certeza, será uma ruptura com o passado, com um planejamento muito diferente, porque queremos vencer. Marcará uma mudança de mentalidade na equipe inteira”, disse Colajanni.
O primeiro teste de 2012 será realizado no circuito de Jerez, entre os dias 7 e 9 de fevereiro.
Miniatura de escala 1:24, em metal e peças de plástico, produzida pela empresa francesa Majorette, com abertura total das portas e tampa do motor (dianteiro), com rodas dianteiras controladas pelo movimento da direção.
Sobre o modelo F 365 GTB/4 Daytona:
O nome oficial para os profissionais é: F 365 GTB/4. Mas diz-se Daytona – o nome que lhe foi atribuído para festejar a histórica vitória nas 24 Horas de Daytona no ano anterior – todos recordam aquele que é universalmente considerado um dos Ferrari mais belos da história.
O carro, de fato, na sua apresentação, em 1968 no Salão de Paris, fez furor, fazendo esquecer rapidamente um outro mito desportivo, o F 275 GTB. Pininfarina, uma vez mais, foi bem sucedido, criando mais uma obra de arte estilística: capô muito comprido, cockpit alongado na traseira e um nariz cheio de personalidade, com a famosa faixa de vidro de plástico que une os dois paralamas, abrangendo faróis e luzes de mudança de direção.
Além disso, lá está o lendário 12 cilindros em V de 4400 cc, que no Daytona atinge a potência recorde de 352 cv, a excelente distribuição de massas obtida com as mudanças montadas no trem traseiro e as prestações de cortar o fôlego: este GT podia atingir uma velocidade máxima de 280 km/h.
O Projecto Estilístico:
O nariz da primeira série era caracterizado por uma faixa de vidro de plástico que envolvia toda a parte dianteira.
No Daytona desaparecem para sempre as rodas com raios, ainda disponíveis no anterior, F 275 GTB: começa o domínio absoluto, também na casa de Maranello, das rodas de liga.
A traseira, acrescentava agressividade à forma do Daytona.
Após a Lotus Renault ter anunciado sua dupla de pilotos com Kimi Räikkönen e Romain Grosjean, o polonês Robert Kubica se aproximou da equipe Ferrari para substituir o brasileiro Felipe Massa e já teria um teste previsto na escuderia entre março e junho de 2012 segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Kubica estaria fora dos planos da Lotus Renault e próximo de um acerto para correr pelo time de Maranello no lugar de Felipe Massa em 2013, quando o brasileiro já não tem contrato para pilotar.
O carro F10 seria o modelo da Ferrari utilizado na pista de Mugello para o teste de Kubica, que também comprovaria que o polonês está pronto para voltar à Fórmula 1 depois de uma série de cirurgias ocorridas devido a um grave acidente sofrido durante um rali no início deste ano.
Desde seu acidente, Kubica foi substituído na Lotus Renault pelo alemão Nick Heidfeld e o brasileiro Bruno Senna. Ele não estaria apto a disputar os testes de pré-temporada pela equipe comandada pelo grupo Genii e acabou fora da briga por vaga no cockpit.
Além de Kubica, o brasileiro Bruno Senna e o russo Vitaly Petrov ficaram sem vaga na equipe de origem francesa para correr em 2012.
Piloto da Fórmula 1 nos anos 70, o inglês Peter Gethin morreu na última segunda-feira, aos 71 anos, segundo informação do site Autosport. O veículo inglês não precisou a causa da morte, apenas publicou que Gethin foi vítima de uma "doença prolongada".
Em cinco anos na principal categoria do automobilismo mundial (entre 1970 e 1974), o piloto obteve apenas uma vitória, no histórico GP da Itália de 1971. O triunfo é considerado até hoje como a chegada mais "apertada" da história: Gethin superou o segundo colocado, Ronnie Peterson, por apenas 0s01, e, do primeiro ao quinto lugar, houve apenas 0s61 de diferença.
Aquele GP era também a corrida mais rápida da história da F1, com média de 241,61 km/h, até o GP da Itália de 2003, vencido por Michael Schumacher, com média de 247,58 km/h.
No mesmo ano, Gethin chegou a liderar a Victory Race (tradicional corrida que encerrava a temporada, mas não valia pontos) quando Jo Stiffert, companheiro dele na equipe BRM, sofreu um acidente fatal que forçou o cancelamento da prova.
Além da BRM, ele também correu pela McLaren e a Embassy até abandonar a F1 por problemas físicos. Depois da aposentadoria como atleta, o inglês seguiu no mundo da velocidade e foi chefe da equipe Toleman na década de 80. Mais tarde, criou um time de Fórmula 3000 e participou do festival de pilotagem de Goodwood.
A temporada 1985 de Fórmula 1 teve a disputa das equipes McLaren, Ferrari, Williams e Lotus e de um único piloto: Alain Prost.
Após dois vice-campeonatos nos últimos dois anos, o piloto francês da McLaren superou seus limites e ficou vinte pontos à frente do segundo colocado, o italiano Michele Alboreto.
Enquanto no Brasil a torcida vibrava com as primeiras vitórias do jovem Ayrton Senna, da Lotus.
O ponto triste do ano foi a morte do piloto Stefan Bellof durante corrida do campeonato mundial de carros esportivos.
Acidente fatal de Stefan Bellof:
Havia passado um mês desde o GP de Mônaco, até que as máquinas e pilotos se instalaram no Circuit Gilles Villeneuve, em Montreal. Mas este grande espaço no calendário não acontecera devido as determinações feitas pela FISA quando o desenharam, e sim por causa de acontecimentos que ocorreram extra-corrida. O GP da Belgica estava previsto para acontecer no meio deste "buraco", mas o fim de semana tinha sido horrível, devido à rápida degradação do asfalto no sábado. Após uma consulta entre as equipes, os organizadores e a FIA decidiram adiar a corrida para o inicio de setembro.
Entretanto, a Brabham fizera uma sessão de testes em Paul Ricard, onde o seu piloto, Francois Hesnault, sofrera um horrível acidente, ficando preso no seu carro com as redes de proteção. Com isso, o piloto francês decidiu por encerrar a carreira, pedindo para ser substituído. No seu lugar veio o suíço Marc Surer. Na lista de inscritos do GP canadense havia uma ausência: era a alemã Zakspeed, que decidiu concentrar-se no desenvolvimento do seu carro para as provas europeias.
Na qualificação, Elio de Angelis fez o melhor tempo, tendo Ayrton Senna a seu lado, num 1-2 da Lotus que não se via desde o GP de Dallas, um ano antes. Na segunda fila estavam dois carros da Ferrari, com Michele Alboreto à frente do sueco Stefan Johansson, enquanto que a terceira fila tinha o McLaren de Alain Prost e o Renault de Derek Warwick. O Arrows do belga Thierry Boutsen era o sétimo no grid, tendo a seu lado o Williams-Honda de Keke Rosberg, enquanto que a fechando o "top ten" ficavam os carros de Nelson Piquet, no seu Brabham, e o segundo Renault de Patrick Tambay.
Na largada, os dois Lotus mantiveram as posições, com os Ferrari atrás deles. Ao mesmo tempo, o Brabham de Piquet ficava parado devido a problemas de transmissão. Com o decorrer da corrida, não houve grandes mudanças na frente, mas na ao chegarmos na metade do GP, Senna começou a ter problemas com o seu Turbo, perdendo muito tempo nos boxes.
Entretanto, Alboreto pressionava De Angelis e quando chegaram na maior reta do circuito, Alboreto ultrapassou De Angelis por fora da trajetória, apenas com a potência do motor V12, tomando o comando. Pouco depois, foi a vez de Johansson fazer o mesmo, com o italiano arrastando-se pela corrida. Mais atrás, Rosberg tentou chegar em Prost, e quando conseguiu, tentou efetuar uma manobra na curva do Casino, perdeu o controle do carro e acabou rodando. Contudo, conseguiu evitar, por muito pouco, o guard rail e voltou à corrida, determinado a recuperar o tempo perdido. Mais tarde, chegou novamente em Prost, na luta pelo terceiro posto, mas não conseguiu ultrapassá-lo.
No final, Alboreto cruza a linha de chegada no primeiro posto, com Stefan Johansson conseguindo o primeiro pódio da carreira, no segundo lugar, completando a dobradinha da Scuderia. Alain Prost foi o terceiro, Keke Rosberg foi o quarto, Elio de Angelis foi o quinto e o segundo Williams de Nigel Mansell foi o sexto.
A velocidade excessiva parece ser a causa do que provavelmente será considerado o mais caro engavetamento do Japão, quando 12 carros de corrida avaliados em 3 milhões de euros (4 milhões de dólares) bateram em uma estrada em meio à chuva.
Oito Ferraris, um Lamborghini, três Mercedes Benz e um Toyota Prius se envolveram na colisão em cadeia que ocorreu no domingo na estrada Chugoku (oeste), quando o motorista do veículo que liderava o comboio perdeu o controle, segundo testemunhas.
Imagens de um canal de televisão mostraram os restos das Ferrari de cor vermelha, símbolo da marca italiana, espalhados por cerca de 400 metros.
A polícia indicou que cinco homens e cinco mulheres ficaram feridos sem gravidade no acidente.
"Viajavam em sua maioria para Hiroshima", situada 130 km a leste, para participar de um encontro de carros de corrida, declarou Eichiro Kamitami, tenente da polícia responsável pela segurança na estrada.
O Prius e o Toyota envolvidos neste acidente não formavam parte do comboio.
Segundo uma testemunha citada pela rede de televisão TBS, "os carros corriam entre 140-160 km/h". A velocidade máxima autorizada na estrada é 80 km/h.
Jules Bianchi mostrou neste domingo que a sua vitória na primeira bateria do Desafio das Estrelas na chuva não foi um acaso e conquistou a segunda prova do evento.
Saindo da oitava posição, o francês, reserva da Ferrari, escalou rapidamente o grid e logo assumi a ponta, mantendo sempre um ritmo muito forte, abrindo mais de 7s para o rivais e conquistando o título.
Jaime Alguersuari, segundo no sábado, voltou a ficar com a mesma posição neste sábado, garantindo o vice-campeonato. O espanhol também fez bela corrida e venceu Lucas Di Grassi em uma disputa que durou praticamente metade da prova.
Rubens Barrichello foi o quarto e Nelsinho Piquet completou os cinco primeiros colocados.
Depois da prova, Jules Bianchi, Nelsinho Piquet, Vítor Meira, Leonardo Nienkotter e Bia Figueiredo foram desclassificados da prova por estarem com seus karts abaixo do peso. Jaime Alguersuari herdou a vitória e o título da edição 2011 do Desafio das Estrelas.
2ª Bateria - Desafio das Estrelas:
1º. Jaime Alguersuari (ESP), 33 voltas em 31min30s485
2º. Lucas Di Grassi (BRA), a 5s211
3º. Rubens Barrichello (BRA), a 5s353
4º. Felipe Massa (BRA), a 5s946
5º. Jérôme D’Ambrosio (BEL), a 6s515
6º. Antônio Pizzonia (BRA), a 6s997
7º. Ricardo Zonta (BRA), a 11s371
8º. Luciano Burti (BRA), a 14s500
9º. Marcos Gomes (BRA), a 14s791
10º. Hélio Castroneves (BRA), a 18s226
11º. Vitantonio Liuzzi (ITA), a 18s720
12º. Cacá Bueno (BRA), a 31s409
13º. Enrique Bernoldi (BRA), a 31s641
14º. Gianni Morbidelli (ITA), a 39s020
15º. Pietro Fittipaldi (BRA), a 46s241
16º. Allam Khodair (BRA), a 4 voltas
Não terminaram:
Popó Bueno (BRA), 22 voltas
Max Wilson (BRA), 20 voltas
Adrian Sutil (ALE), 19 voltas
Tony Kanaan (BRA), 17 voltas
Christian Fittipaldi (BRA), 12 voltas
Tuka Rocha (BRA), 9 voltas
Xandinho Negrão (BRA), 2 voltas
Pastor Maldonado (VEN), 0 voltas
Jules Bianchi (FRA), desclassificado
Nelsinho Piquet (BRA), desclassificado
Vítor Meira (BRA), desclassificado
Leonardo Nienkotter (BRA), desclassificado
Bia Figueiredo (BRA), desclassificada
Felipe Massa largou em quarto, pulou para segundo e quase assumiu a liderança logo na largada, mas não conseguiu superar o francês Jules Bianchi, piloto de testes da Ferrari, que venceu a primeira bateria do Desafio Internacional das Estrelas, realizado neste sábado no Kartódromo Arena Sapiens, em Florianópolis. Massa ainda foi superado pelo espanhol Jaime Alguersuari que chegou em segundo, com o brasileiro conquistando o seu primeiro pódio no ano após o fracasso na Fórmula 1.
A primeira bateria do Desafio Internacional só começou quando São Pedro se decidiu. Os karts chegaram a largar com pneu de chuva, mas com a pista seca a bateria foi interrompida e ficou decidido que haveria uma nova largada para que os pilotos pudessem colocar pneus de pista seca. No entanto, quando tudo estava preparado, a chuva voltou e todos os karts foram obrigados a reinstalar o pneu para piso molhado.
"Foi uma corrida muito díficil, mas o Jules tava com um ritmo muito forte e eu andando muito igual o Jaime, mas foi muito legal. A chuva deu uma atrasadinha, mas correr com o pneu de seco na pista molhada não está no regulamento", disse Massa, apresentando seu colega de equipe e vencedor da primeira bateria. "Ele é um excelente piloto, uma promessa e conhece muito bem o kart."
Logo na largada o italiano Vitantonio Liuzzi, pole-position, ficou para trás e perdeu a liderança para o francês Jules Bianchi com Felipe Massa, que largou em quarto. Rubens Barrichelo teve uma largada impressionante ganhando 16 posições e assumindo a oitava colocação.
O francês abriu vantagem sobre Felipe Massa que ainda travou o melhor duelo da corrida contra Alguersuari, o qual ultrapassou o brasileiro e terminou em segundo. Nelsinho Piquet terminou em quarto, Antonio Pizzonia foi o quinto e Rubens Barrichelo com uma corrida impressionante, terminou no sexto lugar.
Neste ano, a organização do evento anunciou mudanças no regulamento com as duas provas tendo o mesmo sistema de pontuação, diferente do sistema vigente nos outros anos que privilegiava a primeira bateria. Outra novidade é que agora o pole position da tomada classificatória de sábado ganha dois pontos.
O Desafio acontece desde 2006 e é realizado anualmente por estrelas da velocidade. Na primeira edição, Felipe Massa foi o vencedor. Barrichello venceu em 2008 e Lucas de Grassi no ano passado. No entanto, o grande vencedor é o alemão Michael Schumacher que levou em 2007 e 2009.
A polícia japonesa investiga um acidente de trânsito no oeste do país no qual se envolveram 14 carros de luxo, entre eles oito Ferraris, um Lamborghini e três Mercedes, e que deixou dez pessoas levemente feridas.
Segundo informa a rede NHK, o fato aconteceu neste domingo em uma estrada na província ocidental de Yamaguchi, quando o primeiro de um grupo de 20 veículos de luxo que viajavam em comboio sofreu um acidente. Os motoristas que vinham atrás tentaram esquivá-lo, sem sucesso, e os carros acabaram engavetados.
Dez pessoas foram levadas ao hospital sem que nenhuma tivesse ferimentos graves por causa do choque, no qual as Ferraris e o Lamborghini no valor de várias centenas de milhares de dólares ficaram danificados, segundo a NHK. Os motoristas, um grupo de fãs de carros de luxo, viajavam em grupo de Kyushu (sul do país) até a cidade de Hiroshima (oeste).
O acidente, que segundo as primeiras investigações pode ter sido causado por excesso de velocidade, obrigou o fechamento desse trecho da estrada durante seis horas.
Com uma veloz dupla de pilotos formada por Niki Lauda e Alain Prost, a McLaren dominou a temporada 1984 de Fórmula 1.
Embora a disputa tenha sido emocionante entre os dois pilotos da mesma equipe, o campeonato de construtores foi ganho com uma vantagem de 86 pontos sobre a Ferrari.
Enquanto o austríaco Niki Lauda sagrou-se tricampeão mundial com uma vantagem de apenas meio ponto para o francês Alain Prost que, pelo segundo ano consecutivo, foi vice-campeão.
A terceira prova do campeonato de 1984 era a corrida onde a Formula 1 fazia a sua estreia em pistas européias. Depois de Spa-Francochamps, no ano anterior, voltava-se a Zolder para a disputa do GP da Bélgica.
A grande novidade desta corrida foi o regresso da Spirit, agora com motores Hart Turbo, e com o italiano Mauro Baldi ao volante. Com 28 pilotos inscritos, haveriam dois não qualificados neste Grande Prêmio. Na Arrows, a equipe iria estrear o modelo A7, com motores BMW Turbo, com Thierry Boutsen ao volante. Uma bela estreia em casa… Na Osella, Piercarlo Ghinzani recuperou-se das queimaduras e estava apto para correr.
Em outra frente, havia uma nova guerra, mas de pneus: Pirelli, Goodyear e Michelin. Cada uma das marcas tinha compostos competitivos para conseguir o décimo de segundo mais rápido do que a concorrência, e em Zolder os melhores foram os que utilizaram os compostos americanos. Neste caso, os dois Ferrari de Michele Alboreto e René Arnoux monopolizaram a primeira fila do grid, com o italiano na pole. Na segunda fila estava Keke Rosberg, no Williams-Honda, tendo a seu lado o Renault de Derek Warwick, o melhor dos Michelin. Na terceira fila ficava o Lótus-Renault de Elio de Angelis e o surpreendente ATS-BMW de Manfred Winkelhock. Na quarta fila ficavam o Alfa Romeo de Riccardo Patrese e o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost, e fechando o “top ten” tínhamos o Brabham-BMW de Nelson Piquet e o segundo Lótus de Nigel Mansell.
Niki Lauda partia da 14ª posição, enquanto que o Toleman de Ayrton Senna estava um pouco atrás, na 19ª posição. Stefan Belloff era 21º, o melhor dos motores Cosworth, à frente de Martin Brundle (22º) e Marc Surer (24º).
No dia da corrida, Alboreto dispara na frente, enquanto que Derek Warwick aproveita a má largada de René Arnoux e Keke Rosberg para chegar ao segundo posto. Atrás deles ficavam Arnoux, Rosberg, Winkelhock, De Angelis e Patrese. Mas o italiano da Alfa Romeo se retira na segunda volta, devido a uma falha na ignição. Pouco depois, Alain Prost ataca o quinto lugar de De Angelis, e consegue ultrapassar, mas tem problemas: na volta 5, o distribuidor de energia falha, e o francês volta a pé para as boxes. Depois disto, era a vez de Piquet, que tinha decidido fazer uma estratégia diferente em relação ao número de parada nos boxes, para poder atacar o Lótus do italiano. Assim, na volta oito, consegue a ultrapassagem e fica com o sexto posto, atrás do alemão da ATS.
Tudo permanace assim até à volta 23, altura em que Piquet ultrapassa Winkelhock e fica com a quinta posição. Na frente, Alboreto continuava a liderar, com Warwick "na sua cola". As trocas de pneus alteram muito pouco as posições, mas Piquet consegue chegar ao terceiro posto, na troca de Keke Rosberg e René Arnoux, provando que não parar compensava. Pelo menos naquela altura… E à medida que o final da corrida se aproximava, parecia que a ordem de chegada iria ser esta: Alboreto na frente, seguido de Warwick, Piquet, Arnoux, Rosberg e De Angelis. A única coisa de anormal durante a segunda parte da corrida tinha sido o abandono do ATS de Winkelhock, na volta 39, vítima de um rompimento do tubo de escape, aliado a problemas elétricos.
E nas cinco voltas finais, o drama acontece: primeiro Piquet tem uma enorme falha no seu motor BMW e fica a pé na volta 66. O terceiro lugar de Piquet foi herdado por Keke Rosberg, que lutou na segunda parte da corrida contra um mau jogo de pneus, mas que na parte final conseguiu ultrapassar Arnoux e herdar o terceiro posto. Contudo, na última volta… o consumo do motor Honda é maior do que se pensava e o finlandês é obrigado a reduzir para não ficar à pé. Assim, acaba perdendo o terceiro lugar para Arnoux e chega no quarto posto. Nos últimos lugares pontuáveis ficariam Elio de Angelis e o alemão Stefan Bellof, no seu Tyrrell-Cosworth.