Nesta segunda-feira, a Ferrari negou que a equipe queira deixar a Fórmula 1. A escuderia afirmou, em nota, que os comentários feitos pelo presidente Luca di Montezemolo não deveriam ser interpretados como uma ameaça.
Durante um evento realizado em Mugello, na Itália, Montezemolo cobrou mudanças por parte da principal categoria do automobilismo. “Se a Fórmula 1 ainda quiser a Ferrari, precisa mudar e voltar a estar no limite das pesquisas, sempre de olho nos custos. Não estamos na Fórmula 1 como patrocinadores, mas como construtores”, afirmou.
A equipe pediu para que os comentários feitos por seu presidente sejam interpretados como “uma conversa construtiva para ajudar a Fórmula 1 a evoluir”. “As palavras ‘deixar’ ou ‘ultimato’ não figuram neste pronunciamento. O que realmente precisa ser salientado é que Montezemolo falou de forma totalmente construtiva”, informou a escuderia.
A Ferrari também negou que seu futuro na categoria está ameaçado. “Dizer que ‘a F-1 ainda é nossa vida, mas sem a Ferrari não existe F-1, da mesma forma que a Ferrari seria diferente sem a F-1’ significa que Maranello está trabalhando na linha de frente para traçar planos imediatos para o futuro do esporte”, explicou a equipe na nota.
Por fim, a escuderia reiterou que os comentários feitos por Montezemolo não são novos. “Eles devem ser vistos como um estímulo. É lógico que uma montadora vê seu envolvimento com a Fórmula 1 como um banco de testes para pesquisas tecnológicas voltadas para seus produtos, enquanto tem em mente que manter os gastos sob controle é uma obrigação e Maranello sempre esteve à frente desta iniciativa”, completou.
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