Ferrari e McLaren voltaram a conseguir bons resultados na temporada 1982 de Fórmula 1. A escuderia de Maranello faturou o título de construtores enquanto a equipe inglesa obteve o vice-campeonato.
Mas o campeonato de pilotos ficou com o finlandês Keke Rosberg, da Williams. Vencedor de uma única prova, ele levou o título pela consistência de seus resultados.
Enquanto Nelson Piquet e Carlos Reutemann amargavam uma péssima temporada na qual o brasileiro ficou apenas no 11º lugar e o argentino em 15º.
No entanto, o ano foi palco de muitas tragédias dentro das pistas. O piloto canadense Gilles Villeneuve morreu durante o terino de classificação para o GP da Bélgica. Já o italiano Riccardo Paletti perdeu a vida após colidir com o carro do francês Didier Pironi no GP do Canadá.
Mas o campeonato de pilotos ficou com o finlandês Keke Rosberg, da Williams. Vencedor de uma única prova, ele levou o título pela consistência de seus resultados.
Enquanto Nelson Piquet e Carlos Reutemann amargavam uma péssima temporada na qual o brasileiro ficou apenas no 11º lugar e o argentino em 15º.
No entanto, o ano foi palco de muitas tragédias dentro das pistas. O piloto canadense Gilles Villeneuve morreu durante o terino de classificação para o GP da Bélgica. Já o italiano Riccardo Paletti perdeu a vida após colidir com o carro do francês Didier Pironi no GP do Canadá.
Acidente fatal de Gilles Villeneuve:
Acidente fatal de Ricardo Paletti:
Apesar de ter sobrevivido, Pironi – que era companheiro de Villeneuve – sofreu outro acidente no GP da Alemanha onde ficou gravemente ferido e abandonou a Fórmula 1.
Acidente de Didier Pironi:
O GP de San Marino representou a prova em que correram apenas 14 carros, resultado de um boicote feito pelas equipes que integravam a FOCA, (Formula One Constructors Association). Mas também foi a corrida que deu início a uma grande disputa interna na equipe Ferrari, a qual culminaria com a morte de um grande piloto de Formula 1: Gilles Villeneuve.
Os acontecimentos de Imola tinham se iniciado quase um mês antes, no Grande Prêmio do Brasil. No final da prova, Nelson Piquet tinha ganho, enquanto que o finlandês Keke Rosberg conseguia, com a sua Williams, o segundo lugar. Contudo, os comissários de pista descobriram que ambos os carros tinham lastros de água, no sentido de se tornarem mais leves à medida que a prova avançava. Resultado: ambos os carros foram desclassificados e Alain Prost, então terceiro classificado, foi declarado vencedor.
As equipes da FOCA não se calaram com a decisão, pois achavam que era a maneira deles apoiarem as equipas FISA, com motores Turbo (Ferrari, Renault, Alfa Romeo). Sendo assim, depois da corrida de Long Beach, ocorrida no dia 4 de Abril, e que resultou na vitória do regressado Niki Lauda, as equieas FOCA decidiram boicotar a prova seguinte, o GP de San Marino.
Nessa prova, participaram as seguintres equipes: Ferrari, Renault, Alfa Romeo, Osella, ATS, Tyrrell (por causa dos patrocinadores italianos que apoiavam o piloto “da casa” Michele Alboreto) e a Toleman.
Nos treinos, o Renault de René Arnoux levou a melhor sobre o seu companheiro Alain Prost, seguidos pelos Ferrari de Gilles Villeneuve e de Didier Pironi. Logo a seguir no grid, vinha o Tyrrell de Michele Alboreto e o Alfa Romeo de Bruno Giacomelli.
A corrida não teve grandes disputas após a largada. Os Renault partiram na frente, com os Ferrari logo atrás. Mas na sexta volta, Alain Prost abandonou com uma quebra de motor, deixando Arnoux sozinho contra a “Scuderia Ferrari”. Quando Arnoux teve problemas no seu Turbo na volta 44, os Ferrari ficaram sozinhos na frente, causando o delírio entre os “tiffosi”. Dessa forma, o chefe da equipe Ferrari, Mauro Forgheri, decidiu que a hierarquia deveria ser respeitada, ou seja: Villeneuve primeiro, Pironi segundo, e mostrou um painel dizendo “+46 SLOW”, significando que os dois deveriam diminuir o ritmo e chegar com carros inteiros no final do GP.
Os acontecimentos de Imola tinham se iniciado quase um mês antes, no Grande Prêmio do Brasil. No final da prova, Nelson Piquet tinha ganho, enquanto que o finlandês Keke Rosberg conseguia, com a sua Williams, o segundo lugar. Contudo, os comissários de pista descobriram que ambos os carros tinham lastros de água, no sentido de se tornarem mais leves à medida que a prova avançava. Resultado: ambos os carros foram desclassificados e Alain Prost, então terceiro classificado, foi declarado vencedor.
As equipes da FOCA não se calaram com a decisão, pois achavam que era a maneira deles apoiarem as equipas FISA, com motores Turbo (Ferrari, Renault, Alfa Romeo). Sendo assim, depois da corrida de Long Beach, ocorrida no dia 4 de Abril, e que resultou na vitória do regressado Niki Lauda, as equieas FOCA decidiram boicotar a prova seguinte, o GP de San Marino.
Nessa prova, participaram as seguintres equipes: Ferrari, Renault, Alfa Romeo, Osella, ATS, Tyrrell (por causa dos patrocinadores italianos que apoiavam o piloto “da casa” Michele Alboreto) e a Toleman.
Nos treinos, o Renault de René Arnoux levou a melhor sobre o seu companheiro Alain Prost, seguidos pelos Ferrari de Gilles Villeneuve e de Didier Pironi. Logo a seguir no grid, vinha o Tyrrell de Michele Alboreto e o Alfa Romeo de Bruno Giacomelli.
A corrida não teve grandes disputas após a largada. Os Renault partiram na frente, com os Ferrari logo atrás. Mas na sexta volta, Alain Prost abandonou com uma quebra de motor, deixando Arnoux sozinho contra a “Scuderia Ferrari”. Quando Arnoux teve problemas no seu Turbo na volta 44, os Ferrari ficaram sozinhos na frente, causando o delírio entre os “tiffosi”. Dessa forma, o chefe da equipe Ferrari, Mauro Forgheri, decidiu que a hierarquia deveria ser respeitada, ou seja: Villeneuve primeiro, Pironi segundo, e mostrou um painel dizendo “+46 SLOW”, significando que os dois deveriam diminuir o ritmo e chegar com carros inteiros no final do GP.
Contudo, o piloto francês achava que ele deveria ganhar a corrida, pois julgava que era melhor piloto que o talentoso canadense. E sendo assim, decidiu surpreender Villeneuve, passando para a liderança na volta 47. Sentindo-se traído, Villeneuve reagiu, e até à volta final, ambos os pilotos lançaram-se num duelo sem tréguas. As ultrapassagens eram feitas "no limite", num duelo verdadeiramente fratricida. O talento de Gilles era notável, mas a reação de Pironi era fenomenal. Na volta 59, Villeneuve tinha passado para a liderança e reduziu o ritmo, mas o francês tirou-lhe o comando novamente para não mais o largar.
No final da corrida, as expressões faciais eram mais do que evidentes: Villeneuve furioso, Pironi contente, pois era a sua terceira vitória na carreira, a primeira na Ferrari. Sendo um piloto combativo, mas leal, Villeneuve nunca perdoou a traição do piloto francês, e chegou até a insinuar que no final da temporada iria abandonar a equipe em favor da Williams. A Ferrari lançou um comunicado criticando o piloto francês pelo seu comportamento na corrida.
Alguns dias mais tarde, numa entrevista para a revista britânica “Motorsport”, contada anos depois no livro “Formula 1 Autobiography”, Villeneuve afirmou a seguinte frase: “Nunca mais falarei com Pironi para o resto da minha vida. Ele agora é meu inimigo”. Menos de 15 dias depois, numa curva do circuito de Zolder, o talentoso canadense saia da vida para entrar na História…
Melhores momentos do GP:
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