A Ferrari e o piloto brasileiro Felipe Massa trataram de tentar desfazer nesta última terça-feira a polêmica criada com a divulgação da mensagem de rádio do Grande Prêmio de Cingapura na qual o engenheiro Rob Smedley pede para Massa “destruir” a corrida do inglês Lewis Hamilton, negando que o pedido tenha algo a ver com o toque entre os dois que ocorreu logo depois.
A escuderia italiana que coleciona polêmicas com as divulgações de suas mensagens aos pilotos pelo rádio, como na ordem de equipe para Massa ceder a vitória a Alonso no GP da Alemanha do ano passado, soltou uma nota negando intenções maliciosas nas declarações de Smedley.
Felipe Massa disse que nem lembrava exatamente o que havia dito seu engenheiro e negou que o incidente que prejudicou a corrida dos dois tenha tido algo relacionado à mensagem de rádio. Ele espera conseguir esclarecer isso com o rival, mesmo depois de ter ido tirar satisfações com Hamilton devido ao toque ao final da corrida em Cingapura.
“São dois fatos distintos, que não tem nada a ver um com o outro. Tenho certeza que vamos esclarecer com Lewis e colocar uma pedra em cima de toda essa história, como deveria ser entre dois pilotos. O que acontece na pista deve ficar lá”, afirmou Massa ao jornal italiano La Gazzetta Dello Sport.
Chamando o tratamento do caso de drama artificial digno de William Shakespeare, a Ferrari criticou a repercussão criada pelos jornais britânicos depois do pedido de Smedley a Massa. “Segure Hamilton o máximo que pudermos. Destrua a corrida dele o quanto pudermos. Vamos lá, garoto.”
“O engenheiro de Felipe Massa foi pego no calor do momento e escolheu usar o verbo destruir naquele momento. Ele pode não ter escolhido o termo mais politicamente correto, mas definitivamente não tinha más intenções, especialmente quando você leva em conta que Rob nasceu e foi criado em Middlesbrough”, afirma Ferrari em seu comunicado.
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