segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ferrari 250 GTO (1964)





 Miniatura de escala 1:18, da Marca Guiloy, produzida em metal e peças de plástico, com abertura total das portas, tampa do motor (dianteiro), porta-malas traseiro e direção com controle das rodas dianteiras (com amortecedores).

Sobre o modelo F 250 GTO (1964)

     Ciò che era già buono, appena meglio. Ma solo tre unità era stata prodotta. Uno spettacolo.

     Sei  que nesta postagem, acabamos por quebrar a sequência cronológica das apresentações dos modelos e miniaturas, e acredito e espero que isso venha a acontecer muitas e muitas vezes ainda, pois a medida que estas lindas peças forem sendo obtidas, irei postá-las aqui, para a apreciação de todos.

     Provavelmente, o carro  mais desejável e valioso do mundo, o F 250 GTO é cercado de intrigas e mitos. Todos os 39 carros produzidos (1962-1964) sobreviveram e estão contabilizados, e mais notavelmente a história de cada exemplar está bem documentada. No início dos anos 70, o F 250 GTO passou a ser considerado um carro de corrida obsoleto. Desde então os preços, para venda,  têm subido vertiginosamente, para a casa dos 10 dígitos, em Libras, Dólares e Euros. Assim fica impossível imaginar, como um desses modelos foi utilizado por um motorista de um estudante e outro utilizado para a prática de mecânica de automóveis, no Victoria High School, no Texas. Felizmente, muitos proprietários continuam a ter os seus GTOs, cuidados com extrema paixão, para participar de eventos históricos ao redor do mundo, para que eles e os espectadores possam desfrutar dessas maravilhas.

     O F 250 GTO foi produzido de 1962 a 1964, sendo que entre 1962 e 1963 foram produzidas 36 unidades (versão original) e, em 1964 uma segunda série foi lançada com mais três carros, elevando para 39 o total de GTOs produzidos. Estes novos GTOs apresentavam a clássica carroceria Pininfarina mas tinham toques específicos da F 250 LM. A mecânica, o motor, e a eficiência das macchinas permaneceram praticamente sem alterações, no que diz respeito ao modelo original. Do mesmo modo, o número de vitórias obtidas pelas GTOs, também, não parou de crescer até 1964.

     Para a temporada de 1965, o Shelby Cobra Daytona (agora, com patrocinio da Ford) foi equipado com um enorme motor de 7 litros, o mesmo que fora desenvolvido para os Ford GT40. A Ferrari contra-atacou com o modelo F 250 LM, desenvolvido em Maranello com o "anti Daytona Coupé", a despeito de seu motor de apenas 3.3 litros contra os 7 litros do carro americano. Mas a Ferrari não contava com a intransigência dos comissários técnicos da FIA que se recusaram a reconhecer o carro como um GT, enquadrando-o na categoria Protótipo.

     Isso levou o Comendador Enzo Ferrari a retirar oficialmente as F 250 LM, deixando a disputa para as equipes privadas, praticamente jogando no colo de Carrol Shelby e da Ford o título da Divisão 3 do Campeonato Mundial de Fabricantes de GT. Mesmo assim, as F 250 LM venceram na geral os 500 Km de Spa-Francorchamps (Willy Mairesse), em Mugello (Mario Casoni/Antonio Nicodemi), as cobiçadas 24 Horas de Le Mans (Jochen Rindt/Masten Gregory/Ed Hugus), e a Coppa Cittá di Enna (Mario Casoni).

     Forza Ferrari!

    

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