Nascido a 16 de Fevereiro de 1921 em Nice, Behra era de baixa estatura e de personalidade turbulenta. Começou a correr no motociclismo em 1938, mas a II Guerra Mundial adiou a sua carreira competitiva até 1946, altura em que voltou ao motociclismo, às mãos de uma Moto-Guzzi, onde foi campeão nacional por quatro vezes consecutivas (1948-51).
Um dia, estando ele numa rampa no Mont Ventoux, Behra esxperimentou um Maserati, onde descobriu que se dava bem pilotando uma dessas máquinas. Sendo assim, fez a transição para os automóveis, e em 1950, concorreu no Rally de Monte Carlo, com um Renault 4cv, com resultados satisfatórios. No final de 1951, era contratado pela Gordini para pilotar na sua equipa de fábrica, no Mundial de Formula 1. Na sua prova de estreia, no GP da Suiça, surpreendeu tudo e todos ao chegar na terceira posição. Após isso, conseguiu um quinto lugar em Nurburgring, chegando no final dessa temporada na 11ª posição, com seis pontos.
Em 1953, continua na Gordini, mas a falta de potência desses carros faziam com que fossem constantemente batidos pelos Ferrari e Maserati, fazendo com que não alcancasse qualquer ponto nesse ano. As coisas não melhoraram em 1954, apesar de ter ganho o GP de Pau, uma prova extra-campeonato. Na Formula 1, o melhor que conseguiu foi uma volta mais rápida no GP de Inglaterra. Como na época, isso dava pontos, conseguiu 0,14 pontos(!), pois o seu tempo foi compartilhado por mais seis pilotos...
Frustrado, mudou-se para a Maserati no final desse ano. A temporada de 1955 mostrou-se melhor, com um pódio em Mônaco (partilhado com o italiano Cesare Perdisa), um quarto lugar em Monza e um quinto lugar na Belgica (partilhado com o argentino Roberto Mieres). No final do ano, conseguiu seis pontos e o nono lugar no geral. Foi nessa altura que passou a ser conhecido como um homem de sorte, desafiando constantemente a morte: três anos antes, em 1952, liderava tranquilamente a Carrera Panamericana quando perdeu o controle de seu carro e caiu de uma altura de 25 metros, safando-se com meras contusões. Em 1955, teve um grave acidente na TT Race, onde perdeu uma orelha, mas mesmo assim, continuou a correr.
Um dia, estando ele numa rampa no Mont Ventoux, Behra esxperimentou um Maserati, onde descobriu que se dava bem pilotando uma dessas máquinas. Sendo assim, fez a transição para os automóveis, e em 1950, concorreu no Rally de Monte Carlo, com um Renault 4cv, com resultados satisfatórios. No final de 1951, era contratado pela Gordini para pilotar na sua equipa de fábrica, no Mundial de Formula 1. Na sua prova de estreia, no GP da Suiça, surpreendeu tudo e todos ao chegar na terceira posição. Após isso, conseguiu um quinto lugar em Nurburgring, chegando no final dessa temporada na 11ª posição, com seis pontos.
Em 1953, continua na Gordini, mas a falta de potência desses carros faziam com que fossem constantemente batidos pelos Ferrari e Maserati, fazendo com que não alcancasse qualquer ponto nesse ano. As coisas não melhoraram em 1954, apesar de ter ganho o GP de Pau, uma prova extra-campeonato. Na Formula 1, o melhor que conseguiu foi uma volta mais rápida no GP de Inglaterra. Como na época, isso dava pontos, conseguiu 0,14 pontos(!), pois o seu tempo foi compartilhado por mais seis pilotos...
Frustrado, mudou-se para a Maserati no final desse ano. A temporada de 1955 mostrou-se melhor, com um pódio em Mônaco (partilhado com o italiano Cesare Perdisa), um quarto lugar em Monza e um quinto lugar na Belgica (partilhado com o argentino Roberto Mieres). No final do ano, conseguiu seis pontos e o nono lugar no geral. Foi nessa altura que passou a ser conhecido como um homem de sorte, desafiando constantemente a morte: três anos antes, em 1952, liderava tranquilamente a Carrera Panamericana quando perdeu o controle de seu carro e caiu de uma altura de 25 metros, safando-se com meras contusões. Em 1955, teve um grave acidente na TT Race, onde perdeu uma orelha, mas mesmo assim, continuou a correr.
A temporada de 1956 foi a melhor de Behra. Começou em Buenos Aires, onde chegou em segundo, atrás de Juan Manuel Fangio, que partilhou o seu carro com o italiano Luigi Musso. As boas performances continuaram em Mônaco, França, Inglaterra e Alemanha, onde acabou em todas essas corridas na terceira posição. Uma grande temporada, onde só faltou uma vitóroia oficial, que tanto procurou, mas que nunca alcançou. No final, o quarto lugar geral, com 22 pontos, foi a coroação de um grande ano.
Continuando a correr em 1957 pela Maserati, julgava que seria finalmente o primeiro piloto da marca, mas a chegada de Juan Manuel Fângio impediu que alcancasse esse posto. O melhor que conseguiu nesse ano foi um segundo lugar em Buenos Aires, não mais pontuando. No final da temporada, terminou na 11ª posição e saiu da equipe oficial.
Em 1958, aceita correr pela equipe oficial da BRM, mas esta não participou da prova na Argentina, e Behra teve que correr em um Maserati 250F inscrito por um corredor privado, Ken Kavannagh. Termminou na quinta posição, e quando finalmente ingressou na equipe oficial, as suas participações foram frustantes, apesar de um pódio na Holanda e de um quarto lugar em Portugal. No final da temporada, os nove pontos deram-lhe o 11º lugar no campeonato.
Em 1958, aceita correr pela equipe oficial da BRM, mas esta não participou da prova na Argentina, e Behra teve que correr em um Maserati 250F inscrito por um corredor privado, Ken Kavannagh. Termminou na quinta posição, e quando finalmente ingressou na equipe oficial, as suas participações foram frustantes, apesar de um pódio na Holanda e de um quarto lugar em Portugal. No final da temporada, os nove pontos deram-lhe o 11º lugar no campeonato.
No inicio de 1959, Behra é contratado pela Ferrari para correr na equipe oficial. Começa bem o ano, acabando em segundo nas 12 Horas de Sebring, ao volante de uma Ferrari 250 TR, e quando correu com o Ferrari 246 de Fórmula 1, venceu a prova extra-campeonato BARC 200, em Aintree, na Inglaterra. Foi o quinto no GP da Holanda e desitiu em Mônaco. Contudo, o seu fim começa no GP da França: sai da prova devido a problemas no motor e desentende-se com o chefe da equip, Romolo Tavoni. No calor da discussão, Behra socou Tavoni, e foi imediatamente despedido da marca.
Sem carro, virou-se imediatamente para a Porsche, que lhe deu um carro para competir nas provas de Turismo. Contudo, nessa altura, Behra tinha establecido amizade com Valério Colotti, que lhe fez um chassis com o seu nome, o Behra-Porsche. Ele queria pilotá-lo no GP da Alemanha, no circuito berlinense de AVUS, mas antes, tinha que participar em uma prova de Turismo a bordo de um Porsche oficial, a 1 de Agosto desse ano.
Contudo, essa corrida foi disputada com muita chuva, o que tornava as condições do circuito bastante perigosa, especialmente nas curvas. Na terceira volta dessa corrida, quando Behra seguia em terceiro, atrás do sueco Jo Bonnier e do alemão Wolfgang Von Trips, entrou numa das curvas a mais de 150 Km/h, perdeu o controle do carro e voou para fora do circuito. Nesse dia, a sorte de Behra acabou. Projetado para fora do carro, bateu com a cabeça num poste de iluminação, tendo morte imediata, aos 38 anos de idade.
Sem carro, virou-se imediatamente para a Porsche, que lhe deu um carro para competir nas provas de Turismo. Contudo, nessa altura, Behra tinha establecido amizade com Valério Colotti, que lhe fez um chassis com o seu nome, o Behra-Porsche. Ele queria pilotá-lo no GP da Alemanha, no circuito berlinense de AVUS, mas antes, tinha que participar em uma prova de Turismo a bordo de um Porsche oficial, a 1 de Agosto desse ano.
Contudo, essa corrida foi disputada com muita chuva, o que tornava as condições do circuito bastante perigosa, especialmente nas curvas. Na terceira volta dessa corrida, quando Behra seguia em terceiro, atrás do sueco Jo Bonnier e do alemão Wolfgang Von Trips, entrou numa das curvas a mais de 150 Km/h, perdeu o controle do carro e voou para fora do circuito. Nesse dia, a sorte de Behra acabou. Projetado para fora do carro, bateu com a cabeça num poste de iluminação, tendo morte imediata, aos 38 anos de idade.
Na sua carreira na Formula 1 Behra participou de 53 Grandes Prémios, em oito temporadas (1952-59), subiu nove vezes ao pódiun, e fez uma volta mais rápida, marcando 51,14 pontos no total.
Behra foi enterrado em Nice seis dias mais tarde, com mais de 3 mil pessoas assistindo ao serviço fúnebre. Entre os presentes foi notada a ausência de qualquer representante da Ferrari, pois ainda havia animosidade em relação a ele. Contudo, o seu legado turbulento ficou presente por muitos anos nas mentes de muitos jovens lobos, que mais tarde tiveram distintas carreiras na Formula 1. Entre os que tiveram Behra como exemplo, temos Patrick Depailler, que numa ironia cruel, morreu exactamente 21 anos depois, também num circuito alemão.
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