O primeiro crash ocorreu na curva do Sol do circuito de interlagos, no fim do treino livre matinal da sexta-feira do GP Brasil de 1993. Quando o austríaco perdeu o controle de sua Ferrari F 93A, por causa de falha "espontânea" na suspensão ativa hidráulica. Repentinamente, o som do motor da Ferrari foi cortado após a pancada espetacular se confirmar, antes da entrada na reta oposta.
No segundo crash, temos um dos acidentes mais marcante da história de Interlagos na F1, ocorrido entre o norte-americano Michael Andretti e Berger na primeira curva do GP do Brasil de 1993. Ambos se tocaram e a McLaren de Andretti levantou voô de maneira impressionante ao usar a Ferrari como rampa. Os carros ficaram destruídos, mas os pilotos não tiveram ferimentos graves. Diz a lenda que o volante do carro de Berger foi parar na arquibancada e um torcedor teria ficado com a peça e a instalado em seu fusca.
Na sequência vem a chuva e Prost (lider), de pneus slicks, entra em “acquaplanning” e perde o controle, vindo em direção à Fittipaldi (que havia rodado), colidindo com grande estrondo, acabando, dessa forma, com a sua participação nesta prova. O francês disse que não tinha entrado na volta anterior, devido a um erro de comunicação com as boxes, mas dias depois, o francês lamentou o erro: “Dei um presente para Senna. Cometi um erro bobo. Não entendi quando me disseram para parar”. A chuva tinha feito a sua jogada, e resultou no abandono do seu líder, e mais do que eventual vencedor do Grande Prémio. Senna, dribla a chuva e vence pela segunda vez no Brasil.
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