O terceiro GP do Brasil realizado no Rio de Janeiro foi cercado de polêmicas. Na largada, os carros turbo de Gilles Villeneuve e René Arnaux dispararam na frente. Keke Rosberg também saiu bem e não demorou para ultrapassar o francês.
O show continuou pouco tempo depois. No final da Curva dos Boxes, Rosberg passou Piquet, que rapidamente deu o troco. O finlandês repetiu a manobra duas voltas depois, mas tornou a perder a posição para o brasileiro.
Piquet assumiu a liderança de forma polêmica, forçando a passagem sobre Villeneuve, que só não bateu no guard rail graças a sua habilidade. Enquanto Chico Serra e Raul Boesel abandonavam, Piquet abriu uma vantagem de quase cinco segundos para Rosberg, vencendo a prova carioca.
Video do acidente de Gilles Villeneuve:
O esforço de Piquet foi tamanho que o piloto acabou desmaiando no lugar mais alto do pódio. Ele foi socorrido pelo então governador do Rio de Janeiro, Chagas Freitas, e por Rosberg, segundo colocado.
Mas o resultado de Jacarepaguá acabou sendo modificado dias depois, graças à descoberta de um engenhoso recurso que beneficiava os carros de Brabham e Williams. Explica-se: o sistema de refrigeração dos freios era feito com água, o que deixava os carros dentro do peso mínimo estipulado antes da largada.
Porém, ao longo da corrida, a água armazenada nos carros era utilizada, o que deixava os monopostos mais leves do que os das demais equipes. Como o regulamento permitia a reposição dos fluídos antes da pesagem obrigatória, os carros voltavam a ficar dentro das regras.
No final das contas, a FIA decidiu desclassificar Piquet e Rosberg, e a vitória caiu no colo de Alain Prost.
1 - Alain Prost - Renault
2 - John Watson - McLaren-Cosworth
3 - Nigel Mansell - Lotus-Cosworth
4 - Michele Alboreto - Tyrrell-Cosworth
5 - Manfred Winkelhock - ATS-Cosworth
6 - Didier Pironi - Ferrari
Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/grid/noticias/
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