Alfredo Ferrari nasceu em janeiro de 1932 em Modena e faleceu em 30 de junho de 1956, na mesma cidade. Apelidado desde cedo de Alfredino ou Dino, era filho de Enzo Ferrari. Enzo decidiu por o nome de Alfredo em homenagem ao seu avô. Dino tinha um meio-irmão, Piero, fruto de uma relação extraconjugal de Enzo e que atualmente detém 10% da Scuderia Ferrari.
Enzo e Dino
Desde cedo Enzo foi preparando seu filho para ser seu sucessor e, portanto, o enviou para algumas das melhores escolas da Europa, onde Dino estudou engenharia (na Suíça).
Enzo e Dino em 1940
Dino em 1950
De volta a Itália, Dino sugeriu a Enzo Ferrari o desenvolvimento de um motor para a F2 de 1,5 L DOHC V6, no final de 1955. O projeto ia contra a tendência da época (motores V8), mas teria tanto sucesso na F2 que as máquinas equipadas com este motor seriam utilizadas na F1 em temporadas consecutivas. Mesmo durante o projeto, Dino começou a apresentar problemas de coordenação motora, não conseguindo, nem mesmo, se manter em pé. Alfredo ficou muito doente e após ser internado em vários hospitais, o diagnóstico encontrado pelos médicos foi de distrofia muscular de Duchenne, uma doença progressiva que, mesmo na atualidade, não possui cura e seu tratamento é pouco eficaz. Mesmo assim, enquanto no hospital, ele discutiu os detalhes técnicos do seu projeto com o engenheiro Vittorio Jano.
Última foto antes de sua morte, com sua mãe Laura
Dino nunca iria ver o motor, ele morreu em 30 de junho de 1956 com a idade de 24 anos, antes de seus automóveis Fiat Dino e Ferrari Dino (a única Ferrari sem o cavalinho rampante) serem produzidos.
Fiat Dino
Ferrari Dino
O sepultamento de Alfredo Ferrari ocorreu no Cimitero di San Cataldo em Modena Emilia-Romagna, na Itália.
O Autódromo Enzo e Dino Ferrari, na Itália foi inicialmente nomeado em sua honra; o nome de Enzo foi acrescentado depois de sua morte em 1988.
Fonte: Wilkipédia
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