Depois de terem corrido em Anderstorp, na Suécia, o circo da Formula 1 chegou no circuito holandês de Zandvoort, na Holanda. O pelotão da Formula 1 já começava a ficar grande. Tão grande que a Trojan foi recusada pelos organizadores pela terceira vez. A equipe contestou esta recusa nas entidades desportivas britânicas, e no final, a sua inscrição foi aceita.
Em Zandvoort estavam inscritos 27 carros para o fim de semana. E havia mudanças: Brian Redman saiu da Shadow, e no seu lugar foi contratado um jovem piloto vindo da Token: Tom Pryce. A Williams inscreveu dois carros, um para o regressado Arturo Merzário, e outro para o piloto local Gijs Van Lennep. Outro regresso é o de Hans Joachim Stuck na March, recuperado do polegar quebrado. E na Surtees, a saída de José Carlos Pace já tinha sido consumada, e ele estava ausente na Holanda.
Na qualificação, os melhores carros foram os Ferrari 312B3, que monopolizaram a primeira fila. Niki Lauda foi o melhor e, Clay Regazzoni ficou em segundo, enquanto que na segunda fila ficavam os McLaren de Emerson Fittipaldi e Mike Hailwood (terceiro carro da marca). Na terceira fila estavam o Tyrrell de Jody Scheckter e o Hesketh de James Hunt e na quarta fila, tinhamos o Shadow de Jean Pierre Jarier e o segundo Tyrrell de Patrick Depailler. Fechando o “top ten” estavam o segundo McLaren de Dennis Hulme e o Lotus de Ronnie Peterson.
Na Holanda, os organizadores só deixariam correr 25 carros, logo, isso significava, que dois deles teriam de ficar fora. O Token de Tim Schenken e o Iso Marlboro de Gijs Van Lennep, para desilusão dos fãs locais.
Na Holanda, os organizadores só deixariam correr 25 carros, logo, isso significava, que dois deles teriam de ficar fora. O Token de Tim Schenken e o Iso Marlboro de Gijs Van Lennep, para desilusão dos fãs locais.
Na largada, Lauda sai na frente, com Hailwood na segunda posição, seguido por Regazzoni e Depailler. Hunt largava mal e na confusão, bate em Pryce e ambos ficam de fora da corrida. O austríaco continua na frente, sem ser incomodado, enquanto que mais atrás, Regazzoni passa Hailwood no final da segunda volta, e fica com esta posição, praticamente, até o final da prova. O inglês da McLaren iria perder mais duas posições, para Depailler e Fittipaldi. Na metade da corrida, o brasileiro ainda conseguiu passar o francês da Tyrrell. Mais tarde, Depailler teve problemas de direção e perdeu o quarto lugar para Hailwood. Pouco depois, viu-se incapaz de segurar o seu companheiro Jody Scheckter, e assim ficou no último lugar pontuável.
No final da corrida, a Ferrari comemorava a segunda dobradinha do ano, com fittipaldi no lugar mais baixo do pódio. Isto implicava que, em termos de campeonato, a luta estava em aberto, pois se o brasileiro liderava, Lauda, com esta vitória, estava somente a um ponto dele, enquanto que Regazzoni tinha apenas dois pontos a penos que os líderes. Na metade da temporada, isto significava que o campeonato não estava decidido, pelo contrário, e que dali a duas semanas, no circuito francês de Dijon, as coisas poderiam se esclarecer um pouco…
Melhores momentos dos GPs de Mônaco e Zandvoort 1974:
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