sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ferrari 458 Spider custa R$ 473.830 nos EUA


     A Ferrari divulgou os preços da nova F 458 Spider para os Estados Unidos e Europa. A versão conversível do esportivo, apresentada no Salão de Frankfurt, custará 15% a mais do que o modelo com teto rígido. Ele será vendido na Europa por 226.800 euros (R$ 664.890 sem impostos brasileiros ou taxas de importação) e US$ 257.000 (R$ 473.830) nos EUA.

    Segundo a Ferrari, a capota rebatível feita de alumínio fez com que o carro perdesse 25 kg, em relação a F 458 Italia. Além disso, o teto leva apenas 14s para ser totalmente alojada na parte traseira da Ferrari. Para impulsionar a máquina, o motor 4.5 V8 – o mesmo utilizado na 458 Italia – manda 570 cv às rodas traseiras e faz com que ela alcance os 100 km/h em 3s4. Por enquanto, ainda não há informações oficiais sobre a chegada da 458 Spider no Brasil.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acidentes parte VI: Ferrari Enzo



     Este é um dos mais conhecidos acidentes em estradas públicas. Poucos veículos atingem estas velocidades (315 Km/h). O condutor estava embriagado e esticando as possibilidades desta máquina de $ 1,3 milhões  na Pacific Coast Highway, quando perdeu o controle e colidiu contra um poste. Incrivelmente, ele saiu andando do carro.

Fonte:http://blogdotony.com.br/

Acidentes parte V: Ferrari Enzo (2005)



      O motorista de 41 anos de idade morreu depois de perder o controle do seu Enzo a 257 Km/h. O impacto foi tão grande que rasgou o carro em vários pedaços. Testemunhas relataram ter visto e ouvido um Enzo  sendo conduzido perigosa e violentamente no dia anterior. Provavelmente era o mesmo carro. O acidente aconteceu em 30 de outubro de 2005.

Acidentes parte IV: Ferrari F430 (2004)

Ferrari F430 2004

Local: Singapura

Incidente: o carro bateu no guardrail, depois em uma árvore.

Ferimentos: o motorista saiu andando, sem ferimentos

Fonte: http://www.jalopnik.com.br/

Acidentes pqrte III: Ferrari F430 (2008)

Ferrari F430 2008

Local: Lisboa, Portugal

Incidente: o motorista acelera na rodovia, perde o controle e bate com tanta força no guardrail que o carro se parte em dois.

Ferimentos: o motorista saiu com alguns arranhões.

Fonte: http://www.jalopnik.com.br/

Acidentes parte II: Ferrari 360 Modena (2004)

Ferrari 360 Modena 2004

Local: leste da França

Incidente: um homem pega a Ferrari de um amigo emprestada e perde o controle após se exibir para a namorada. Ele bateu em outro carro e foi em direção às linhas de eletricidade, derrubando cabos eletrificados e partindo o carro em dois.

Ferimentos: nada.

Acidentes parte I: Ferrari 360 Modena (2003)

Ferrari 360 Modena 2003

Local: Adelaide, Austrália

Incidente: motorista, supostamente bêbado, perdeu o controle ao tentar ultrapassar outro carro em alta velocidade. Saiu da pista, passou por uma elevação, voou e capotou duas vezes até deslizar de cabeça para baixo em um campo. O carro tinha apenas três dias de uso.

Ferimentos: o motorista saiu do carro sem um arranhão. Testemunhas dizem que ele estava fumando um cigarro e ficou lá como se nada tivesse acontecido.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esta Ferrari F-340 neo-retrô é única. Sorte ou azar?


     Como um autointitulado formador de opinião, eu tento ter uma opinião firme. Ou algo é bom, ou é ruim. Meio termos só servem para confundir. Infelizmente, esta Ferrari F-340 Competizione baseada na 456 é uma mistura confusa de encanto e decepção.

     Inspirada na Ferrari 340 Mexico Berlinetta, esta exclusiva Ferrari F-340 já começa inspirada em um carro que se salva por pouco. Um carro de corrida com proporções que servem mais para propósitos funcionais que estéticos, ainda assim autênticos e válidos.


     O mesmo não pode ser dito dessa F-340, cujo único propósito é imitar o clássico modelo da Carrera Panamericana. Montado sobre a plataforma de uma Ferrari 456, os projetistas criaram uma carroceria de alumínio que é mais de 30 cm mais comprida que o carro original.

      O que é clássico no original ainda é clássico na cópia. Os para-lamas capazes de devorar pedestres, as belas formas externas do habitáculo, o capô do tamanho de um campo de futebol, tudo continua. O mesmo não pode ser dito dos toques modernos, que incluem os estranhos faróis quádruplos, a trama na entrada de ar inferior e algo que tenta passar por um difusor.


     No final das contas, doar uma Ferrari 456 para satisfazer mais um caso de nostalgia moderna não chega a ser uma grande perda e qualquer coisa com um V12 Ferrari e uma transmissão manual de seis velocidades é uma obra de arte.



Rixa com Hamilton está encerrada, afirma Massa


     Em entrevista ao site oficial da Ferrari nesta segunda, Felipe Massa manteve a mesma opinião sobre Lewis Hamilton após o incidente em Marina Bay, mas considerou a questão encerrada. Depois da controvérsia em Cingapura, o brasileiro vira suas atenções para o GP do Japão, no próximo fim de semana.

     “Sobre Hamilton e seu comportamento dentro e fora da pista, já disse a ele tudo que tinha de falar: não mudei minha opinião desde ontem [domingo], mas considero que a questão está encerrada”, afirmou.

     “É melhor pensar na próxima corrida e tentar terminar esta temporada difícil em uma boa posição, assim como me preparar da melhor forma possível para o ano seguinte”, acrescentou.

     Durante uma disputa de posição na curva Memorial, no último domingo, o bico da McLaren de Hamilton furou o pneu traseiro direito de Massa e ambos os pilotos precisaram ir aos boxes. Enquanto o brasileiro terminou a prova em nono lugar, a uma volta do líder Sebastian Vettel, da Red Bull, o inglês cruzou a linha de chegada na quinta colocação.

     “Fiquei muito chateado com a maneira como as coisas aconteceram ontem [domingo]. Definitivamente Cingapura não é um lugar que me traz sorte. Sempre alguma coisa acontece comigo lá”, opinou Massa.

Projetista da Era Schumacher estaria voltando à Ferrari


     Com objetivo de combater a genialidade de Adrian Newey, hoje na Red Bull, a Ferrari estaria trazendo de volta o projetista que desenhou os carros da fase mais vitoriosa da história da equipe italiana.

     Segundo o diário “AS” e o colunista do jornal “El País” Joan Villadelprat, ex-chefe de mecânicos da Ferrari e atual diretor da equipe de endurance Epsilon Euskadi, Rory Byrne, projetista do time de Maranello durante a Era Schumacher, em que o time conquistou cinco títulos consecutivos de pilotos com o alemão, entre 2000 e 2004, e seis de construtores, de 1999 a 2004, está voltando.

     O sul-africano deixou o seu cargo de projetista da Ferrari em 2006, quando se tornou um consultor e foi substituído por Aldo Costa, que recentemente saiu da equipe devido à falta de resultados.

     “Rory Byrne, o cérebro por trás da grande era Michael Schumacher, decidiu retornar a trabalhar com a Ferrari e com o novo chefe [da área técnica] Pat Fry”, escreveu Villadelprat em sua coluna.

     O jornalista do “AS” Manuel Franco também noticiou a informação, mas adicionou que a Ferrari deve negar o contato. “Oficialmente, o carro de 2012 foi projetado por Nicholas Tombazis, mas Byrne tem estado lá”, afirmou.

     Antes da Ferrari, Byrne projetou os carros da Benetton com os quais Michael Schumacher venceu os seus dois primeiros títulos, em 1994 e 95. Na década de 80, ele também desenhou o Toleman com que Ayrton Senna fez a sua estreia na F1, em 84.

Fonte: http://tazio.uol.com.br/noticia/

Jody Scheckter em Monza (1979): septuagésima oitava vitória da Ferrari


     Quase quinze dias depois do GP da Holanda, sabia-se em Monza que em caso de vitória da Ferrari, o Campeonato Mundial estaria decidido a favor da casa de Maranello. Mas apenas se jogassem os dados certos. E isso significaria que Jody Scheckter, que estava à frente do Mundial de pilotos, graças à complicada aritmética usada naquele ano, onde se tinha de tirar dois resultados de cada um das metades daquele campeonato, tinha que vencer a corrida para assegurar a taça.

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     E Scheckter merecia-o pelo seu pragmatismo. Algo inacreditável uns anos antes, no inicio da sua carreira, quando lhe chamavam de “Baby Bear” para diferenciar de “Bear”, a alcunha dada ao neozelandês Dennis Hulme, por ter um pé muito pesado. E em 1979, o “pé pesado” era o seu companheiro de equipe, Gilles Villeneuve. Imensamente popular, certamente merecia o título, mas alguns dos seus excessos, o último em Zandvoort, devido a um pneu furado, acabaram com as hipóteses dele lutar pelo título como devia. Sendo assim, Enzo Ferrari escolheu Scheckter para levar o título, mas prometeu a Gilles que ele seria o próximo, que o admirava, e disse: “Gilles, deixa o Jody ganhar. A seguir serás tu o campeão”. Infelizmente, o Destino não deixou cumprir…

     Gilles em Zanvoort (1979):


     Acidente fatal de Gilles em Zolder (1982):


     Mas na lista de inscritos em Monza, havia uma grande novidade: depois de alguns Grandes Prêmios de ausência, a Alfa Romeo voltava com um novo chassis, o N179, e dois carros, um para Bruno Giacomelli e outro para Vittorio Brambilla. Aos 42 anos, e exatamente um ano depois do seu acidente quase fatal, onde morrera Ronnie Peterson, Brambilla regressa a cem por cento, mostrando que a sua pancada na cabeça (devido a um pneu que se soltara no acidente) não tinha afetado sua capacidade de condução.

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     Mas havia também outras novidades. O mexicano Hector Rebaque, que corria desde há mais de ano e meio num Lotus 79, tinha finalmente pronto o seu carro próprio, encomendado à Penske, o Rebaque HR100. Na Ensign, Mo Nunn tinha assistido as performances de um jovem suíço que corria na Formula 2 chamado Marc Surer, e se tornara campeão na categoria. Sendo assim, escolheu-o para correr nas três últimas provas daquele ano.

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     Os treinos foram complicados para a Ferrari, pois a equipe tinha problemas de aerodinâmica, devido à pouca eficácia das saias numa pista ondulada como a italiana. E por isso, os melhores classificados foram os Renault de Jean Pierre Jabouille e de René Arnoux, que graças ao motor Turbo e ao fato de Monza ser uma pista veloz, monopolizaram a primeira fila do grid de largada. Na segunda fila estava Jody Scheckter, tendo a seu lado o Williams-Cosworth de Alan Jones, seu grande rival na luta pelo título. Gilles Villeneuve era quinto, com o recém quarentão Clay Regazzoni a seu lado, no segundo Williams. Na quarta fila ficavam o Ligier-Cosworth de Jacques Laffite e o Brabham-Alfa Romeo de Nelson Piquet. Na quinta fila, e fechando os dez primeiros, ficava o segundo Brabham-Alfa Romeo de Niki Lauda e o Lótus-Cosworth de Mário Andretti.

     Quanto aos estreantes, Giacomelli e Brambilla colocaram os seus Alfa Romeo na 18ª e 22ª posições do grid, respectivamente. Rebaque, com o seu próprio carro, fez o pior tempo e não se qualificou para o grid, da mesma forma que Surer, no seu Ensign. Arturo Merzário, também no seu próprio carro, e Jan Lammers, no Shadow-Cosworth, também ficaram de fora desta corrida.

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     No dia da corrida, o autódromo estava cheio e todos na expectativa de ver um Ferrari vencer em casa e ficar com o título mundial. E quando mais de cem mil espectadores viram a largada, o delírio foi total. Isto porque Arnoux e Jabouille largaram mal e Scheckter aproveitou para assumir a liderança. Arnoux era o segundo, enquanto que Villeneuve e Laffite eram respectivamente terceiro e quarto classificados. Jabouille tinha caído para quinto. Pior ficaram Jones e Piquet. O primeiro largou mal e foi para o final do pelotão, o segundo teve um acidente no meio da primeira volta e desistiu do GP. 

     Na terceira volta, Arnoux reagiu e chegou em Scheckter, ultrapassando-o. Nas dez voltas seguintes, um pelotão compacto de cinco carros, liderado pelo piloto da Renault, estava na frente da corrida. Regazzoni era sexto. Na volta 13, o motor Turbo de Arnoux começou a falhar e este foi obrigado a entregar a liderança ao sul-africano e desistir da corrida. A ordem durante muito tempo foi a seguinte: Scheckter, Villeneuve, Laffite, Jabouille e Regazzoni. E foi assim até perto do fim, quando os motores começaram a quebrar devido ao stress de acelerar numa pista de alta velocidade. Jabouille desiste na volta 41, e Laffite quatro voltas depois, devido aos mesmos problemas: motor. Assim o grande beneficiado foi o veterano Clay Regazzoni, que chegava assim ao lugar mais baixo do pódio a bordo do seu Williams. Pelo caminho fizera a volta mais rápida.

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     E quando os carros da Ferrari cruzaram a meta, o primeiro lugar de Scheckter significava a concretização do seu sonho: ser campeão do Mundo! Aos 29 anos, tornava-se o primeiro (e único até agora) campeão do Mundo de origem africana, entrando no Olimpo dos Campeões pela Rossa, depois de Alberto Ascari, Juan Manuel Fangio, Phil Hill, John Surtees e Niki Lauda. Ao dar à Ferrari o seu oitavo título de pilotos, a duas provas do fim, desconhecia que ali começava uma travessia do deserto que iria durar 21 longos anos… e que o seu salvador tinha naquele dia, apenas dez anos de idade. Depois de Scheckter, Villeneuve e Regazzoni, nos restantes lugares pontuáveis chegavam o Brabham-Alfa romeo de Niki Lauda, o Lótus-Cosworth de Mário Andretti e o Tyrrell-Cosworth de Jean-Pierre Jarier.

     Melhores momentos do GP:



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Revoltado por Massa, Galvão pede psiquiatra para Hamilton

Massa foi tocado por Hamilton e teve seu pneu traseiro direito furado. Foto: AFP

     O choque envolvendo Felipe Massa e o inglês Lewis Hamilton, durante do GP de Cingapura, disputado na manhã do último domingo, em que o piloto da McLaren acertou o pneu traseiro direito do brasileiro, deixou o narrador Galvão Bueno, da TV Globo, e o piloto e comentarista Luciano Burti muito irritados.
 
     Segundo Galvão, Hamilton apresenta um incrível descontrole quando está na pista e precisa de um psiquiatra com urgência, além de questionar a falta de punições mais severas sobre o piloto. Já Luciano Burti resolveu questionar a parte técnica, dizendo que o choque dele com Felipe Massa foi um erro simples e muito fácil de ser contornado.

Fonte: Terra

Irritado por batida, Massa ironiza Hamilton com tapinhas e "joia"

Massa e Hamilton deixam boxes quase juntos; a seguir, inglês furaria um pneu da Ferrari. Foto: Reuters

     Irritado com o acidente que prejudicou seu desempenho no Grande Prêmio de Cingapura, Felipe Massa foi tirar satisfação com Lewis Hamilton logo depois da corrida. Um vídeo da rede britânica BBC mostra que o brasileiro interrompeu uma entrevista do piloto da McLaren e o ironizou com três tapinhas nas costas e um sinal de "joia".
 
     O vídeo flagra o exato momento no qual Massa toma a atitude. Hamilton mal começava a falar com os repórteres quando se surpreende com os tapinhas da brasileiro, vira de costas e vê o brasileiro fazendo o sinal de "joia". Na sequência, o inglês olha novamente para as câmeras e segue com a entrevista, parecendo pouco se importar com o que havia acabado de acontecer.
 
 
     Os rivais se desentenderam por causa de um incidente na 12ª volta da prova. Eles tinham saído dos boxes praticamente juntos, com o paulista pouco à frente, e Hamilton forçou uma ultrapassagem na curva 7. O bico do carro da McLaren tocou o pneu traseiro direito da Ferrari, furando-o.
 
     Ambos tiveram de retornar aos boxes imediatamente, sendo que o campeão mundial de 2008 ainda voltou uma vez mais, punido pela direção do GP com um drive through.

      Os pilotos ainda teriam um novo encontro na 25ª volta, quando o inglês aproveitou um erro do brasileiro e o ultrapassou, chegando então à 12ª posição. Hamilton acabou cruzando a linha de chegada em quinto, quatro lugares à frente de Massa.

Fonte:

Em toque, Hamilton "estraga" corrida de Massa e cria nova polêmica

Hamilton precisou trocar o bico após tocar em Massa e furar pneu da Ferrari em Cingapura. Foto: Getty Images

     O início do Grande Prêmio de Cingapura marcou mais uma polêmica entre Lewis Hamilton e Felipe Massa. No início da 13ª volta, o inglês tocou com o bico de sua McLaren no pneu traseiro direito do brasileiro e o furou, "estragando" a corrida do piloto da Ferrari - conforme analisou a própria equipe italiana no Twitter.
 
     Hamilton, que começou a prova na quarta colocação, largou mal e caiu para oitavo. Rapidamente ele começou a escalar posições, ultrapassando as Mercedes de Michael Schumacher e Nico Rosberg, mas errou ao encontrar Massa.
 
     Na 12ª volta, o inglês e o brasileiro realizaram quase juntos a primeira parada nos boxes. O ferrarista deixou o pit lane um pouco à frente e a seguir, na curva 7, teve um de seus pneus tocado quando o representante da McLaren tentava a ultrapassagem.
 
    Reveja o acidente entre Massa e Hamilton:
 
 
     "Mais uma corrida estragada para Felipe", escreveu o perfil Inside Ferrari no Twitter, logo depois do episódio. A escuderia ainda deu uma alfinetada no inglês: "Hamilton terá um drive through, mas a prova de Felipe está estragada...".
 
      Após o incidente, Massa imediatamente precisou fazer nova troca de pneus e caiu para o 19º posto. Já Hamilton também se viu obrigado a parar, colocando outro bico em seu carro. Três voltas depois, o inglês seria punido e faria sua terceira passagem pelos boxes, despencando para 20º, mas na 25ª volta daria o troco. Ele ultrapassou com tranquilidade o paulista e virou o 12º colocado após o rival errar a tomada em uma curva. Ao final, o inglês cruzaria a linha de chegada na quinta colocação, quatro à frente do brasileiro.
 
     Esta não é a primeira polêmica do fim de semana entre os dois pilotos. Eles quase protagonizaram uma colisão durante o treino classificatório de sábado, e o sul-americano disparou ao dizer que o europeu "não usou a cabeça de novo". Hamilton tentava ultrapassar o colega antes de abrir uma volta lançada para ter caminho livre e também reclamou, alegando ter sido "bloqueado". 

     No Grande Prêmio de Mônaco, em maio passado, Massa acabou abandonando a prova após um acidente exatamente com Hamilton, que buscava uma ultrapassagem. Naquela vez, o inglês também foi obrigado a passar pelos boxes devido ao ocorrido.
 
     Reveja o acidente do GP de Mônaco (2011):
 

Fonte: Terra

Resultados do GP de Cingapura (2011)

Vettel venceu nove das 14 corridas disputadas em 2011 e só precisa ser 10º no Japão para ser bicampeão. Foto: AFP

     Confira o resultado final do Grande Prêmio de Cingapura:
 
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 61 voltas em 1h59min06s
2. Jenson Button (ING/McLaren) - a 1s7
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 29s2
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 55s4
5. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 1min07s7
6. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1min51s0
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a uma volta
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a uma volta
9. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a uma volta
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - a uma volta
11. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a uma volta
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a uma volta
13. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a uma volta
14. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a duas voltas
15. Bruno Senna (BRA/Renault) - a duas voltas
16. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a duas voltas
17. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a duas voltas
18. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - a duas voltas
19. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a quatro voltas
20. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a quatro voltas
21. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a cinco voltas
 
     Abandonaram:
 
Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 14 voltas/motor
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 33 voltas/colisão
Timo Glock (ALE/Virgin) - a 52 voltas/colisão

    Classificação por equipes:

01Red Bull»491
02McLaren»353
03Ferrari»268
04Mercedes»114
05Renault»70
06Force India»48
07Sauber»36
08Toro Rosso»29
09Williams»5
10HRT»0
11Team Lotus»0
12Virgin»0
    
     Melhores momentos do GP:


Fonte: Terra

sábado, 24 de setembro de 2011

Em 6º, Massa ataca Hamilton: "ele não usou a cabeça de novo"

Massa disse que Hamilton o atrapalhou no treino; inglês forçou ultrapassagem para abrir caminho. Foto: EFE

     Lewis Hamilton e Felipe Massa estão, mais uma vez, envolvidos em uma polêmica. Sexto colocado do treino classificatório para o Grande Prêmio de Cingapura de Fórmula 1, o brasileiro atacou o inglês depois que os pilotos quase protagonizaram uma colisão. Irritado, o ferrarista disse que o adversário "não usou a cabeça de novo".
 
     Já no fim do Q3 da sessão deste sábado, os rivais se preparavam para uma volta rápida e Hamilton tentou abrir caminho diante de Massa na curva 19 do circuito de Marina Bay, mas os dois estiveram perto de se tocarem. Ao fim, o paulista diminuiu o ritmo e deixou o colega ultrapassar, porém, não se esqueceu do episódio.
 
      Questionado sobre o que aconteceu, o brasileiro afirmou que havia três carros lentos, todos se encaminhando para iniciar uma volta lançada, enquanto que o inglês estava muito rápido tentando fazer algo inexplicável - "talvez outro erro", ironizou Massa, ressaltando que o piloto da McLaren "pensa diferentemente do que aponta a direção certa".
 
     Ele ainda completou dizendo que a atitude de Hamilton tirou a concentração e prejudicou "um pouco" o desempenho. Após marcar 1min45s800, o ferrarista largará em sexto neste domingo, um lugar atrás do companheiro Fernando Alonso, que cravou 1min44s874. O britânico fez 1min44s809 e começará em quarto.
 
     Massa e Hamilton, que decidiram ponto a ponto o Mundial de 2008 - definido a favor do segundo na última volta da última corrida, em Interlagos -, já se desentenderam nesta temporada no GP de Mônaco. Na etapa disputada em maio, o inglês tentou uma ultrapassagem arriscada que levou o brasileiro a abandonar após um toque. Por isso, o europeu acabou punido durante a mesma prova, tendo de passar pelos boxes.

Fonte: Terra

Grid para o GP de Cingapura (2011)

Treino discreto de Alonso, que largará em quinto em Cingapura, deixa Vettel (centro) mais próximo do bi. Foto: AP


     Confira o grid de largada para o Grande Prêmio de Cingapura:
 
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min44s381
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min44s732
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1min44s804
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min44s809

5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min44s874
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min45s800

7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min46s013
8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
9. Adrian Sutil (ALE/Force India) - sem tempo
10. Paul di Resta (ESC/Force India) - sem tempo
11. Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min47s616
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min48s082
13. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min48s270
14. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min48s634
15. Bruno Senna (BRA/Renault) - 1min48s662
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min49s862
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - sem tempo
18. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min49s835
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min50s948
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min51s012
21. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min52s363
22. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1min52s404
23. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) 1min52s404
24. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1min52s810


     Pole Lap:


Fonte: Terra

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

In Memoriam: Pedro Rodriguez (1962)

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     Quando, hoje em dia, falamos em pilotos que chegam jovens à Formula 1 e talentos fabricados, esquece-se que no passado houve um menino prodígio, vindo de um país exótico, e que se tornou no menos conhecido de uma dupla de irmãos famosos na Formula 1 nos anos 60 e 70: "los Hermanos Rodriguez". hoje falamos de Ricardo Rodriguez.

     Ricardo Rodríguez de la Vega nasceu em 14 de Fevereiro de 1942, na Cidade do México.  Era o irmão mais novo de Pedro Rodriguez de la Vega (1940 - 1971), que após a morte do seu irmão, fez carreira na Formula 1 a serviço da Cooper, Ferrari e BRM, ganhando duas corridas. Desde muito cedo, Ricardo e Pedro corriam. Primeiro nas bicicletas, e depois nas motos. Seu pai, Pedro Rodriguez Quijada, financiou a carreira internacional dos seus dois filhos, e quando aos 15 anos foi correr (e venceu) uma corrida no circuito californiano de Riverside, a bordo de um Porsche de 1.5 Litros, o mundo automobilistico ficou estupefato com um talento tão jovem. Mais tarde, confirmou esse talento numa corrida nas Bahamas.

     Em 1958, decide, ele e o seu irmão mais velho, competir nas 24 Horas de Le Mans. Se Pedro pode competir, mesmo com 18 anos, já a inscrição de Ricardo, com 16 anos, foi recusada. No ano seguinte, voltou a Le Mans e pode correr, juntamente com o seu irmão Pedro, num OSCA 750, no qual não terminaram a prova. Em 1960, Ricardo voltou a correr nessa prova, com o belga André Pilette, num Ferrari 250 da equipe NART, onde terminaram em segundo lugar. Aos 18 anos, tornou-se o mais jovem piloto a subir ao pódio da mítica prova de resistência.
 
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     Em meados de 1961, a Ferrari convida-o para correr em um de seus carros de Formula 1 na corrida de Monza, que decidia o título mundial entre dois dos seus pilotos: o alemão Wolfgang Von Trips e o americano Phil Hill. Rodriguez surpreendeu tudo e todos ao qualificar-se na segunda posição do grid de largada, e ao trocar a liderança com Phill Hill e Richie Ginther. Contudo, não teminou a prova devido a um problema na bomba de combustível.
 
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     Essa demonstração de velocidade fez com que a Ferari lhe desse um carro para toda a temporada de 1962, onde corre em algumas provas, devido a sua idade. Em Pau, numa prova extra-campeonato, corrida nas ruas daquela cidade francesa, termina em segundo lugar, e em Spa-Francochamps, já contando pelo campeonato, acaba em quarto, e alguns meses depois, no mítico circuito de Nurburgring, ele foi o sexto colocado.

     No final do ano, ocorre na sua terra natal o GP do México, prova que não conta pelo Campeonato do Mundo, mas que Ricardo decide correr. Sem conseguir convencer a Ferrari a dar-lhe um carro, arranja um Lotus 18, fornecido pela equipe de Rob Walker (privado) e, assim, vai correr no novíssimo Autódromo da Cidade do México. Logo no primeiro dia, enquanto se adaptava ao carro, perde o controle deste na temida Curva Peraltada e sofre um violento acidente, o qual seria fatal. Tinha apenas 20 anos.
 
     A sua carreira na Formula 1foi composta de 6 Grandes Prêmios, em duas temporadas (1961-62), onde obteve quatro pontos.

[Rodriguez+71.jpg]

     Todos estavam convencidos que Ricardo Rodriguez tinha potêncial para ser Campeão do Mundo. A sua morte provocou consternação nacional e foi-lhe dado funeral de herói, apesar da sua pouca idade. O seu irmão, Pedro, ponderou abandonar a competição, mas voltou depois em força, para ser um excelente piloto quer na Formula 1, quer nas Interseries, onde a bordo de carros míticos como o Ford GT40 e o Porsche 917, ganhou muitas corridas, entre as quais as 24 Horas de Le Mans, em 1968, com o belga Lucien Bianchi.

     Tributo a Ricardo e Pedro Rodriguez:


Pilotos de carros da Scuderia Ferrari: como eram e como ficaram!!!!!

Temporada de 1961


Phil Hill (1927 - 2008)
 
Wolfgang Von Trips (1928 - 1961)
 
 Richie Ginther (1930 - 1989)
Willy Mairese (1928 - 1969)
 
Ricardo Rodríguez (1942 - 1962)

Giancarlo Baghetti (1934 - 1995)
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