A vitória de Sebastian Vettel no GP de Mônaco tirou um pouco da confiança de Fernando Alonso em título para a Ferrari em 2011. Apesar de admitir dificuldade, o espanhol se recusa a desistir do Mundial e tentar manter o otimismo. Em seu blog no site oficial da Ferrari, Alonso destaca que o carro está melhorando.
“Tivemos a primeira oportunidade real de ganhar uma corrida nesta temporada, mas a interrupção depois do acidente de Petrov e Alguersuari nos impediu de ter tentado até o final”, explicou o espanhol.
Ainda sobre a corrida em Monte Carlo, Alonso explicou a sua tática. Na segunda parte da prova, ele tentou evitar o desgaste dos pneus baseado no que poderia acontecer nas últimas voltas.
“Era quando esperava aproveitar as dificuldades que Vettel poderia ter".
O espanhol, na quinta colocação do Mundial, ressalta que o título "está cada vez mais difícil, mas não impossível". Alonso reconhece estar um pouco "decepcionado", mas que isso não vai impedir que a Ferrari “siga lutando na pista e em Maranello, melhorando o carro".
No dia da corrida, o céu estava limpo e todos se preparavam para a corrida. Quando ocorreu a largada, um grande acidente foi visto na Ste. Devote, quando o Williams de David Coulthard foi tirado do GP, vitima de um "sanduiche" feito pelos pilotos da Ferrari. Com a pista bloqueada, a corrida foi logo interrompida, passando logo a seguir para uma segunda partida.
Após a relargada, na altura da volta 40, o Ligier de Brundle rodou à frente de Alesi e este não pode evitá-lo. A única alegria do dia, foi o terceiro lugar do veterano Berger.
No qualifying, Phil Hill ficou com a pole, seguido por Ritchie Ginther e Jo Bonnier (Porsche). Na segunda fila, Stirling Moss da Lotus estava ao lado de Wolfgang Von Trips da Ferrari.
A corrida começou com chuva pesada, com Hill, Von Trips e Ginther ficando à frente na largada, perseguidos por Moss e Bonnier. Von Trips assumiu a liderançadepois de sete voltas, passando Hill. Moss obteve o terceiro lugar aoultrapassar Ginther e, em seguida, alcançou e ultrapassou Hill, obtendo a segunda colocação.Ele passou a perseguir Von Trips, mas não conseguiu ultrapassá-lo.Quando a chuva parou, Moss começou a perder posições até se retirar com problemas de freio. Isto permitiu que os Ferraris pudessem terminar nas colocações 1-2-3 com Von Trips e Ginther batendo Hill. Brabham, Bonnier e Salvadori ( Reg Parnell Cooper) completaram os seis primeiros.
Moss tinha assumido o carro de Jack Fairman, mas acabou sendo desclassificado por ter recebido um push-start.
Felipe Massa abandonou o GP de Mônaco de Fórmula 1 na 34ª volta neste domingo. Dentro do túnel do circuito, o piloto da Ferrari ficou do lado sujo da pista, perdeu o controle e bateu no muro. Em seguida, o brasileiro culpou o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, por sua saída na prova.
Na 34ª volta, o carro de Massa havia sido tocado por Lewis Hamilton, de quem defendia a décima posição, e Mark Webber dono da nona colocação.
Por conta dos toques com Hamilton e Webber, o brasileiro teve a asa dianteira de sua Ferrari quebrada e não conseguiu fazer a curva dentro do túnel, acertando o guard-rail com força e obrigando o safety car a entrar na pista.
"Ele (Hamilton) me passou onde não dava e acabou encostando em mim e me fez encostar no Webber. Destruiu minha asa dianteira, cheguei no túnel, o carro não virava. Passei reto", disse Massa à TV Globo. "Tudo aconteceu porque ele (Hamilton) tentou passar onde não dava", reclamou.
Hamilton, por sua vez, falou à sua equipe, a McLaren, por meio do rádio, que Massa havia jogado o carro sobre ele de propósito.
Quinze dias após o GP da Bélgica de F1, as equipes se reuniram em Reims para o GP da França.
No qualifying, a primeira fila foi formada por Phil Hill, seguido por Wolfgang Von Trips e Ritchie Ginther (todos da Ferrari). A segunda fila foi formada por Stirling Moss, em seu Rob Walker Lotus, e Jim Clarck.
Hill liderou desde o início, com Ginther e Von Trips na sua cola. Quando Guinter saiu da pista, Moss assumiu o terceiro lugar, mas foi por pouco tempo, somente até o americano se recuperar.Mais atrás, ocorreu uma batalha emocionante entre sete carros: dois Porsches de Dan Gurney e Jo Bonnier, as Lotus de Clark e de Ireland, o BRM de Graham Hill (Tony Brooks se retirou cedo, no outro carro, com problemas de motor), o Cooper de Bruce McLaren e o quarto Ferrari de Giancarlo Baghetti, que fazia sua estréia na F1.Ginther ultrapassou Stirling Moss, mas teve problemas com os freios e deixou a disputa.
Von Trips, que tinha assumido a liderança sob as ordens da equipe, parou com problemas no motor, na volta 18.Hill assumiu a liderança, mas rodou na volta 38 e seu motor apagou. Perdeu muito tempo e acabou voltando uma volta atrás dos outros competidores.Ginther durou apenas três voltas na liderança, antes de parar com um problema no motor. Então, a batalha pelo quarto lugar, acabou se transformando em uma luta pela liderança.Gradualmente os adversários se afastaram, deixando Gurney e Baghetti na luta pela liderança.Eles trocaram de posição volta após volta e, na última volta, Baghetti ultrapassou Gurney, alguns metros antes da linha de chegada.
Assim, Baghetti se tornou o primeiro e, até à data, único homem a ganhar um GP, logo na sua corrida de estréia.
Miniatura de escala 1:24, da Marca Maisto, produzida em metal e peças de plástico, com abertura total das portas, tampa do motor (traseira), ano 2010.
Sobre o modelo F 458 Italia:
Apresentada em setembro de 2009, no Salão de Frankfurt (Alemanha), a substituta da F430 chegou ao Brasil por meio da importadora oficial da marca italiana, a Via Itália, localizada na Avenida Brasil, no Jardim América, São Paulo (SP).
O Brasil foi primeiro país da América Latina a receber o esportivo que está à venda desde o segundo semestre de 2010, a partir de R$ 1,5 milhão. O carro pode chegar a R$ 1,6 milhão, dependendo do acabamento. Inicialmente, 10 unidades foram encomendadas e desembarcaram no país em junho de 2010.
O nome F 458 Italia é uma homenagem ao país de origem da Ferrari e ao tamanho do motor: 4,5 litros e 8 cilindros em “V”. A nova “macchina” italiana é mais potente que a F430, lançada em 2004. O propulsor de injeção direta e totalmente feito em alumínio gera 570 cavalos a 9.000 rpm e 540 Nm a 6.000 rpm.
Os números de desempenho permitem que o superesportivo acelere de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e alcance a velocidade máxima de 325 km/h. Para frear a 100 km/h é preciso 32,5 metros até o carro parar completamente.
A nova obra-prima da Ferrari conta ainda com transmissão de dupla embreagem e sete velocidades que permite troca de velocidades a cada 0,06 segundos. As relações de marchas e o peso de 1.380 kg contribuem para reduzir o consumo de combustível que, segundo a marca, é de 13,7 litros a cada 100 quilômetros.
A Ferrari 458 Italia foi desenhada pela Pininfarina e traz a carroceria com um desenho mais futurista que pode não agradar os fãs mais conservadores. Na cabine, as alavancas dos piscas laterais e do limpador de para-brisa deram lugar ao acionamento por meio de botões no volante, que traz ainda outros comandos como o do sistema de som.
O novo modelo da marca Italiana foi produzido para competir diretamente com o Lamborghini Murciélago LP640 equipado com motor V12 6.5 de 640 cavalos e o Porsche 911 Turbo com propuslor V6 3.8 de 500 cv. Ambos os modelos fazem de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, mesma marca da F 458 Italia.
"Chebella macchina, meglio ancora,più bellaeconuna miglioretecnologia".
O brasileiro Felipe Massa afirmou que o acidente de Sergio Pérez, da Mercedes, no treino classificatório para o GP de Mônaco, neste sábado, abalou um pouco a confiança dos pilotos para o restante do qualificatório. Ao ver a tensão que tomou conta do circuito após a batida, o piloto da Ferrari recordou-se do acidente que sofreu na Hungria em 2009.
"Em primeiro lugar, espero que ele esteja bem. O Sergio é um cara bacana e um ótimo piloto. Ouvi falar que ele estava consciente e falando, com dor na perna, mas falando e isso é importante. (O acidente) Mexeu um pouco, todos os pilotos viraram mais lentos. Pode ser por causa da pista, mas também, depois daquele acidente, com todo mundo olhando, pode ser que tenha mexido um pouquinho com a cabeça dos outros pilotos", disse Massa, que largará em sexto.
Felipe Massa comentou que a situação de tensão criada após a batida de Pérez fez com que ele pensasse no drama vivido por sua família no GP de Hungaroring em 2009, quando o piloto brasileiro sofreu um grave acidente.
"Sobre o meu acidente, não fiquei pensando nisso. Pensei depois, todo mundo olhando, lençol em volta. Pensei muito na minha família. Olhando o pai dele na televisão mexeu bastante. Não fiquei chocado pelo acidente, a gente arrisca e pode acontecer. Mas depois do acidente, olhando aquilo que eles fazem, não é simples, principalmente para quem conhece a pessoa" disse Felipe Massa.
O piloto da Ferrari não escondeu sua insatisfação com o estado da pista de Mônaco, o que, para ele, pode ser uma das causas do acidente sofrido por Sergio Pérez.
"Ele (Pérez) veio um pouco pelo lado esquerdo, era bem na hora da freada. (O local do acidente) É um lugar onde, se você perder o controle do carro, as chances de se bater naquele muro são muito grandes. É um lugar muito perigoso, a gente fica falando todo ano. Mas por ser Mônaco pode. Em outra pista isso não seria admitido. É o único ponto em que a gente viu dois acidentes hoje", disse Massa, lembrando que Nico Rosberg, da Mercedes, havia sofrido um acidente no mesmo local no treino livre deste sábado. "O Rosberg teve muita sorte, poderia ter machucado" complementou.
Corrida
Massa mostrou-se otimista com seu desempenho em Mônaco. O piloto da Ferrari está sentindo seu carro muito mais alinhado que nos anteriores treinos livres.
"Fiquei feliz porque consegui melhorar meu carro do treino livre para a classificação. Consegui ser mais competitivo em todas as classificações. Só no Q3, no primeiro jogo de pneus, quando estava fazendo uma boa volta, acabei passando um pouquinho reto na Rascasse e perdi bastante tempo. Poderia largar uma ou duas posições à frente. Então, isso me deixou chateado, mas fiquei feliz pelo carro ter melhorado, o que é bom para a corrida".
No entanto, o piloto da Ferrari espera uma prova difícil neste domingo. "É uma corrida complicada, a gente sabe que a estratégia será muito importante, assim como o jeito de trabalhar com os pneus", comentou Massa.
Quinze dias depois de Imola, a Formula 1 continuava em estado de choque. Tal como acontecera em 1982, num paralelismo impressionante, o vencedor do ano anterior tinha morrido na corrida anterior a das ruas do Principado, e o sentimento presente era o de vazio. Todos tentavam fazer o seu luto, mas a vida continuava, e a competição estava presente. Só que o “glamour” estava afastado das cabeças de toda a gente naquele ano.
A Williams só alinhava com um carro, tal como tinha feito a Ferrari em 1982. A mesma coisa fazia a Simtek, que colocaria até ao final do ano, na zona superior do chassis, uma pintura estilizada do capacete de Roland Ratzenberger, e a frase “FOR ROLAND”. O legado do sacrificado piloto austríaco continuava até ao final do ano…
Mônaco tinha uma novidade: Jean Alesi regressava ao volante do seu Ferrari, depois de duas corridas de ausência. Claro que o seu regresso seria bem-vindo, mas o ambiente não era de festa em nenhum lado… outro que voltava para o volante de um carro era Rubens Barrichello, agora com um peso enorme nos ombros: milhões de olhos apontados a ele no Brasil, pedindo para que fosse como Ayrton Senna. Mas o seu compatriota era doze anos mais velho e com larga experiência na F1, e a barreira estava muito alta…
Como habitualmente, os treinos livres eram na quinta-feira, e não à sexta. Se todos queriam esquecer os eventos de 15 dias atrás, não conseguiram: a meio da manhã, no minuto em que terminava o treino, este é interrompido quando Karl Wendlinger, no seu Sauber-Mercedes, perde o controle na saída do túnel e colide violentamente a mais de 225 km/hora na zona da chicane do Porto. O impacto foi no lado direito do carro, na altura do capacete, e causou contusões graves na cabeça que o levaram ao coma. Temeu-se o pior, e correu o rumor que, caso Wendlinger morresse, o Príncipe Ranier iria de imediato cancelar o Grande Prêmio, o que seria inédito. Até que os médicos do Hospital de Nice, lugar onde o piloto austríaco foi levado, diagnosticassem devidamente o impacto dos ferimentos, o ambiente, já pesado, ficou negro. A Sauber, em consequência, decidiu retirar os seus carros da corrida monegasca. (Verifiquem a semelhança deste acidente com o de Sergio Pérez, na atual temporada).
A sexta-feira foi agitada: os pilotos decidiram reavivar a GPDA, mais ou menos adormecida desde 1982, quase que cumprindo um dos últimos desejos de Senna (ele falava da hipótese de a reavivar no fim de semana fatal), e nesse mesmo dia, Max Mosley e a FIA decidiram implementar uma série de medidas de choque, que muitos entenderam ser mais um conjunto de regras feitas às pressas devido ao pânico instalado do que propriamente medidas com algum senso…
Mas no meio dessas medidas, houve uma que foi implementada, e que foi aplaudida por todos: o limite de velocidade nas boxes. Em Mônaco, esse limite estava nos 50 km/hora, muito baixo para um Formula 1. E o primeiro a cruzar esse risco levou uma multa de 5 mil dólares) foi o Lótus-Mugen Honda de Pedro Lamy.
Nos treinos, por fim, Michael Schumacher fazia a sua primeira pole-position do ano e da sua carreira, tendo a seu lado o finlandês Mika Hakkinen, no seu McLaren-Peugeot. Na segunda fila do grid de largada estava o Ferrari de Gerhard Berger, tendo a seu lado o único Williams-Renault, de Damon Hill. Na terceira fila ficavam o segundo Ferrari de Jean Alesi e o Footwork-Arrows de Christian Fittipaldi, no seu melhor registo do ano. Em sétimo e oitavo estavam Gianni Morbidelli, no segundo Arrows, e Martin Brundle, no segundo McLaren. E fechando os dez primeiros, tinhamos o Minardi-Ford de Pierluigi Martini e o Tyrrell-Yamaha de Mark Blundell. Sem quatro carros em pista, apenas 24 estavam presentes no grid monegasco, o que fazia com que os Pacific de Bertrand Gachot e Paul Belmondo se qualificassem pela primeira vez no ano.
No dia da largada, poucos minutos antes dos pilotos entrarem em seus carros para se prepararem para a competição, todos eles rumaram para a primeira fila do grid, propositadamente vazia, com uma bandeira brasileira no primeiro lugar e uma austríaca no segundo. Em silêncio, todos eles ficaram em recolhimento, com os pilotos brasileiros a segurar uma bandeira nacional, com a cara de Senna, morto quinze dias antes.
Poucos minutos depois, era dada a partida, e logo na Curva Ste. Devote, a concorrência a Michael Schumacher acabava ali a sua corrida: Damon Hill, agora o seu maior rival para o resto da temporada, perde o controle do carro devido a ter travado tarde demais e bate em Mika Hakkinen. Hill continuou, mas não foi muito mais longe, pois estacionou o carro na descida do Mirabeau, algumas centenas de metros depois. Um pouco atrás, Morbidelli e Martini tocam um com o outro e também ficam pela primeira volta.
O resto da corrida foi uma cavalgada solitária de Schumacher. Berger era segundo no seu Ferrari, seguido por Jean Alesi e Christian Fittipaldi, no seu Footwork-Arrows. Brundle era quinto, depois de uma parada mais cedo do que os seus rivais, o que lhe deu a terceira posição, quando Alesi e Fittipaldi pararam.
No meio da corrida, o Tyrrell de Mark Blundell quebra a caixa de marchas e deixa um rastro de óleo na pista. Berger passa sobre o óleo, perde o controle do carro e é ultrapassado por Brundle. Schumacher quase roda, mas consegue controlar o carro e continua sem maiores problemas.
E até à bandeira quadriculada, não houve grandes novidades. Fittipaldi desistiu na volta 47, quando a sua caixa de marchas apresentou problemas, passando o sua posição para um surpreendente Andrea de Cesaris, que finalmente usava a sua veterania para fazer uma corrida sem problemas. O quarto lugar foi uma bela recompensa pelos serviços prestados, uma vez mais, ao seu amigo Eddie Jordan. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de Jean Alesi e o Minardi de Michele Alboreto. Para o veterano italiano, seria a última vez que pontuaria na sua carreira.
Em 11º e último lugar, a cinco voltas do vencedor, ficava Pedro Lamy. O seu problemático Lótus 107C era uma pálida sombra dos garbosos modelos de outrora, e não havia grandes sinais de melhoria, ainda por cima numa altura em que a equipe vivia os seus últimos dias. Mas mal ele sabia que a próxima vez que iria correr num Grande Prémio seria dali a 15 meses, em agosto de 1995…
O mexicano Sergio Pérez sofreu um forte acidente durante o treino classificatório para o GP de Mônaco de Fórmula 1, neste sábado, nas ruas de Monte Carlo. Depois de sair do túnel do circuito, o piloto perdeu o controle de sua Sauber e bateu em duas proteções.
As imagens de televisão mostraram o piloto aparentemente desacordado. Houve demora de cerca de dez minutos na remoção do mexicano no carro, o que provocou apreensão em Mônaco. O piloto seguiu de ambulância para atendimento médico e a transmissão oficial não mostrou mais imagens de Pérez.
Segundo informações da Rádio Jovem Pan, o piloto já recuperou a consciência e se queixou de dores na perna direita. A Sauber só deve se pronunciar sobre o estado de saúde após informações médicas mais completas.
Os primeiros treinos para o Grande Prêmio de Mônaco trouxeram bons resultados para a Ferrari, que viu o espanhol Fernando Alonso garantir o melhor tempo do dia. O brasileiro Felipe Massa, que ficou apenas na sétima posição, disse estar "razoavelmente" satisfeito com o desempenho do seu carro.
"Estou razoavelmente contente com o carro. Mesmo que ele ainda saia um pouco de traseira, especialmente com os pneus super macios", disse o brasileiro, que vê a equipe em uma melhor posição em Mônaco do que em Barcelona, no último final de semana.
"Comparando com Barcelona, acredito que estamos mais bem equipados para a briga: não é como em outras ocasiões nas quais estava claro que não conseguiríamos fazer os pneus funcionarem", afirmou Massa, que aproveitou o dia para testar os pneus super macios.
"Havia momentos em que eu ia até o limite e me via indo ao encontro das barreiras, isso aconteceu pelo menos três vezes. Fiz um trecho maior com os super macios para tentar encontrar seu limite de uso", disse o piloto da Ferrari.
Para a corrida em Mônaco, Massa espera mais ultrapassagens, apesar das características difíceis do circuito. "Ultrapassar será difícil como sempre é neste circuito. Mas talvez, graças ao Kers, seja possível ultrapassar um carro que tenha problemas com os pneus, apesar de nunca ser fácil", afirmou o brasileiro.
Um ano depois da traumática corrida belga, as equipes de F1 reuniram-se novamente em Spa, com algumas mudanças a partir do Grande Prêmio da Holanda, ocorrido três semanas antes. Innes Ireland, que tinha quebrado a perna em Mônaco, estava de volta a ação pela equipe Lotus, que teve novo carro para o Ireland e Jim Clark. A Ferrari tinha um quarto carro pintado em amarelo, para o corredor belga Olivier Gendebien, que estava correndo pela equipe Ecurie Nationale Belge. Esta equipe também tinha um par de chassis Emeryson para Lucien Bianchi e Willy Mairesse. Ambos tiveram que disputar apenas um carro porque uma das máquinas foi danificada no qualifying. A BRP também estava com problemas, com apenas um Lotus para ser compartilhado por Cliff Allison, Taylor e Henry.A equipe decidiu que o piloto mais rápido, ficaria com o carro. Como resultado, Allison foi tão rápido, que capotou o carro e sofreu ferimentos graves nas pernas que iriam encerrar sua carreira na F1.
Phil Hill ficou com a pole, com Wolfgang Von Trips em segundo e Gendebien em terceiro.Ritchie Ginther da Ferrari compartilhou a segunda fila com John Surtees no Cooper-Climax de Reg Parmell.
Hill assumiu a liderança na largada, mas foi ultrapassado por Gendebien, enquanto Von Trips e Ginther também brigavam por posições. A liderança mudou de piloto por várias vezes, antes de Hill assumir a liderança após ultrapassar Von Trips e Ginther.Gendebien foi o quarto dando a Ferrari as quatro primeiras posições. Surtees foi o quinto, embora tivesse disputado, bastante, esta posição, no início do GP, com o BRM de Graham Hill, que desistiu por problemas elétricos. Dan Gurney terminou em sexto em seu Porsche.