Assim como em 1954, o ano de 1955 foi dominado pela Mercedes e suas "flechas de prata". A equipe obteve cinco vitórias em sete GPs disputados, dando a Juan Manuel Fangio o terceiro título no Campeonato Mundial de F1. Isso não impediu o triunfo da Ferrari em Mônaco.
A F1 voltava a Monte Carlo pela primeira vez desde 1950 e houve uma boa afluência, apesar do fato de que apenas 20 carros poderiam alinhar para esta corrida.
Fangio conquistou a pole position, com Ascari (Lancia) em segundo e Moss em terceiro, completando a primeira fila. Castellotti (Lancia) compartilhou a segunda fila com Behra (Maserati) , enquanto os carros de Mieres e Musso foram separados por Gigi Villoresi (Lancia) na terceira fila. Mais para trás, Hawthorn fazia sua primeira aparição em um evento do Campeonato Mundial em um Vanwall.
No início, Fangio conseguiu assumir a liderança na primeira curva, sendo seguido por Castellotti, Moss e Ascari. Farina, se retirou prematuramente em função de uma roda danificada que precisava ser substituída. Castellotti foi capaz de segurar Moss nas cinco primeiras voltas. No entanto, Fangio estava muito à frente, para que Moss pudesse pegá-lo. Ascari e Castellotti começaram uma batalha com Behra para ver quem sairia a frente e, o francês, acabou se dando melhor. Castellotti teve que ir para os boxes por causa de um pneu que estava esvaziando e Behra teve que reabastecer.
Fangio abandonou a prova, vítima de um eixo quebrado. Moss se manteve na liderança até o seu motor explodir. Quase no mesmo momento, Ascari, talvez distraído com problemas com Moss, bateu na chicane e foi direto para o porto, através dos fardos de feno e sacos de areia. Felizmente, ele não se feriu e logo apareceu em público, em segurança.
Assim, Trintignant passou a ocupar a primeira posição e, embora Castelotti tenha se esforçado para alcança-lo, o francês foi o grande vencedor. Castellotti ficou em segundo com Cesare Perdisa em terceiro, no carro de Behra.
Melhores momentos:
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