Luca Badoer foi um dos mais promissores talentos da Itália, no início da década de 90. Campeão de F 3000 em 1992, após quatro vitórias em dez corridas, Badoer entrou para a F1 no ano seguinte, como piloto da Lola BMS Scuderia Italia. Em 1995, após um ano sabático, entrou para a Minardi, onde chegou a ser colega de equipe de Pedro Lamy, antes de assinar pela Forti no ano seguinte. Sempre em equipes da retaguarda do pelotão, nunca conseguiu traduzir a sua velocidade nas categorias de promoção em resultados na F1. Em 1998, a sua sorte pareceu mudar, quando assinou com a Ferrari como piloto de testes – ligação que o ajudou a voltar à F1 em 1999, com a Fondmetal Minardi Ford. Depois, nos dez anos seguintes, concentrou-se no papel de piloto de testes na Ferrari, até que, em 2009, substituiu Felipe Massa, lesionado num acidente em Hungaroring, nas duas corridas seguintes. Uma vez mais, sem resultados, demonstrando que já não tinha ritmo de competição. Na F1, participou em 58 Grandes Prêmios, correndo em 50 e obtendo o seu melhor resultado no ano de estreia – o sétimo lugar em San Marino, a terceira prova da sua carreira. Agora, aos 39 anos, chegou a hora de dizer adeus, sem jamais ter provado o seu valor como piloto de F1.
A Ferrari tem no seu leque de pilotos de testes mais dois veteranos: Giancarlo Fisichella, que substituiu Luca Badoer, como titular, nas últimas corridas de 2009, e o catalão Marc Gené, além do jovem Jules Bianchi, de 21 anos, que assinou contrato em 2010.
Fonte: AutoanDrive
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