A poucas horas da largada, a preocupação com as condições de segurança da pista cresceu e foi decidido que os carros partiriam atrás do safety-car. Após nove voltas, os pilotos foram liberados e David Coulthard – que fazia sua última corrida pela McLaren – logo saltou na frente. Nas voltas seguintes, Kimi Raikkonen e Juan Pablo Montoya também superaram Barrichello (pole), para decepção do público presente em Interlagos. Mas os espectadores vibrariam pouco tempo mais tarde com o abandono de Michael Schumacher.
O alemão seria apenas o primeiro dos quatro pilotos a deixarem a prova, todos saindo da pista ao contornarem a Curva do Sol. As seguidas intervenções do safety-car beneficiaram Barrichello, que, na 45ª volta, enfim ultrapassou Coulthard e reassumiu a ponta. Mas, apenas duas voltas depois, o pesadelo de Interlagos voltou a assombrar Rubinho. Uma pane seca deixou o brasileiro a pé e confirmou sua sina de má sorte: foram dez abandonos em onze corridas disputadas no Brasil.
Diante do caos, a direção de prova optou por encerrar a corrida, gerando uma nova polêmica. Tudo porque Fisichella abriu a volta seguinte antes da bandeira vermelha, mas a FIA decretou Raikkonen como vencedor. A Jordan, que até comemorou o triunfo do italiano, protestou e, dias depois, o troféu foi entregue à Fisichella, o vencedor da corrida maluca de Interlagos.
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